Edson Oliveira (PP), por mais que tenha declarado certo conformismo com o resultado das eleições deste ano, o qual disse não conhecer o método, dá mostras que não é bem assim na prática. O líder da oposição, novamente, questionou as opções do Partido Progressista que, no frigir dos ovos, coligou-se à majoritária e favoreceu os candidatos peemedebistas, pois o aliado conseguiu eleger dois, enquanto nas contas de Edson o PP elegeria cinco.
“Foi um erro grave. Os dirigentes do nosso partido optaram por se coligar na majoritária e não na proporcional, foi um erro e a imprensa não cita isto”, desabafou.
No que compete à imprensa, pelo menos da insatisfação do vereador com a sigla, eu fiz minha parte. E no que diz respeito ao partido, resta evidente que o PMDB também tinha suas necessidades – se a direção pepista privilegiou esta coligação, para assim consolidar a aliança, o que se há de fazer?, emendando as pontas: não se faz omeletes sem que se quebrem os ovos. No caso, veja que ironia perversa, ficaram de fora Edson e Paulo Tatu (PP), que a ser pela majoritária estariam eleitos.
“Nós seriámos cinco vereadores nesta Casa, e nenhum site falou, e hoje a gente lamenta, fiz a minha parte, e me dei por vencido, e na realidade não fui reeleito, enquanto outros que não deram a mesma contribuição foram”, Dinho terminou alegando que se faz necessária à reforma política e dirigiu-se ao vereador eleito Galinho (RS), comparou as votações e concluiu que o jovem entrou porque o sistema assim o permitiu e que estaria à sua disposição para ajudá-lo.
Emendas
Edson solicitou ao deputado federal Mário Júnior (PP), que favorecesse entre suas emendas a cobertura da quadra poliesportiva que fica na Rua da Harmonia (Chesf), ao lado da 1 Companhia de Infantaria. “Que ele possa desempenhar esforços e fazer esta dotação porque é um pedido dos moradores ali, que, aliás, pode se tornar depois um local para eventos”, justificou Edson.
