28 de março de 2024

Como esquecer Paulo Afonso? (Por Aníbal Nunes)

Por

Redação (pa4.com.br)

Por Aníbal Nunes

Como esquecer o “papa fila” que levava e trazia alunos do SPI e Fazenda Chesf fazendo batucada na chaparia daquele ônibus gigante e desembarcavam em frente às Casas Pernambucanas e na Igreja de Fátima?

Como esquecer das guaritas da Chesf, a principal, a da Rua D, a do Murilo Braga, a da Tapera, as do Moxotó e da SE3 no lado alagoano com seus guardas, os quais a criançada apelidava de “pivôs”?

Como esquecer os hotéis Tropical, São Francisco, Palace, Flórida, Guadalajara, Cacique, Guanabara?

Como esquecer o trampolim do balneário, o Paraíso, o CIEPA da Baixa Funda, a empresa Barros (de Manoel Barros de Freitas) antes da Vitran, o Posto Dois Irmãos no final da Getúlio Vargas, a fábrica de café e fubá Paulo Afonso, de Adauto Pereira, a Cajuína Escoteiro de Waldomiro atrás do Coliseu, a Padaria Nova, Panificadora Paulo Afonso de Cícero Lins, os restaurantes: Rei da Caça de Miguel do Bogó, Skinão, Cacique, Guanabara, da Parada?

Como esquecer o serviço de alto falantes Miramar de Salvino, nas vozes de Zé Rudival, Gilberto Leal e Odon e anos depois, chamada das cartas e “A Hora do Rei Roberto Carlos” com o locutor Luiz Martinelli?

Como esquecer o programa de calouros Coliseu show com Antônio Galdino e Nilson Brandão, os saraus do Copa, os jogos do Olímpico, Caveira e Redenção no Ruberleno?

Como esquecer Carlos Rodrigues e seu programa “Show da Tarde” na Rádio Poty de Roque Leonardo (ao lado do Posto Avenida)?

Como esquecer da distribuição de cestas básicas, bacalhau e dos shows nos aniversários dos Supermercados Pesqueira de Alonso Maciel que atraia milhares de espectadores?

Como esquecer de Gilberto Leal e sua Veraneio de propaganda volante “a voz do povo” e dos Pastoris de Natal apresentados por ele e Edvaldo Santos nas igrejas locais?

Como esquecer do vereador de Glória, o pequeno grande homem, Abel Barbosa que emancipou Paulo Afonso e foi posteriormente, indicado duas vezes como seu prefeito?

Aníbal Nunes

Como esquecer Oscar Silva e Wilma Rodrigues, autores do hino da cidade, os professores Gilberto Oliveira, Formigli, Lindinalva Cabral, Noêmia, Olegário do supletivo, Gildo Lira, Lúcia Cordeiro, Katia, Zemira, América, Jocelina, Chico, Ivaldo, Salésio?

Como esquecer os médicos do Nair e dos postos: Dr. Roque, Edson Teixeira, Alcione, Hemetério, Nélia, Gilvan?

Como esquecer Pedro Ferreira da Sacol, Zezito da Cibel, Edmar da Cinoc, Chico da Ental, Gilvo de Castro, Manoel da Manesa e outros empreiteiros?

Como esquecer o Sr. Neves do Banco Real, Romano do Banco da Bahia atual Bradesco, Antônio do Banco do Brasil?

Como esquecer os padres Mário Zanetta, Lourenço Tori, Alcides Modesto distribuindo alimentos, construindo casas em mutirão para os pobres do BTN e outras comunidades, irmã Celina apoiando os idosos, cuidando da saúde dos carentes e irmã Rita ensinando artes no artesanato?

Como esquecer tenente Iran, Chefe da Guarda da Chesf e seus assessores Pombinha, Enoque, Monteiro, Cordão?

Como não lembrar dos comerciantes: Salvador Xavier, Zuca do Moinho, Chiquinho da Casa Matos, Dona Noquinha, Noé Pires, Dona Risalva, José Gomes, dona Alzira, Dernival Oliveira, Dona Darcy, Cícero Lins, Sebastião Leandro, Otaviano, Alexandre Amâncio, Alonso Maciel, José Rudival, Antônio Exalto, Marotinho?

Como esquecer a Sala de Visitantes com Socorro Magalhães, seu João, seu Antônio e equipe recepcionando os turistas?

Como esquecer os cinemas Coliseu, Palace, São Francisco (centro) e Regina (BTN) implantados por José Rudival e os cinemas do Copa e CPA?

Como esquecer Roque Leonardo da Rádio Poty, Ratinho da Rádio Tupy, Antônio José Diniz da Rádio Cultura vendendo revistas na Distribuidora Sedução e seu Nicolson dando brindes às crianças no Posto Oasis?

Como não lembrar de Paraíba discursando na tribuna livre da Getúlio Vargas, Saboriê gritando “olha o picolé menininho”! e seu Zé Poção dirigindo lentamente seu caminhão para as feiras de Santa Brígida?

Como esquecer os chafarizes da Poty, a feira e o mercado na rua do Gangorra (atual Uneb), a feira grande que lotava a Rua da Frente e outras ruas até a Libanesa?

Como esquecer o muro de pedra que cerca todo o acampamento Chesf com várias guaritas, inclusive nos lados de Alagoas e Pernambuco?

Como esquecer o “Mangaratiba” que por muitos anos funcionou na feirinha com suas boates e cabarés até o dia que a justiça mandou a polícia e o exército demolir tudo?

São tantas histórias maravilhosas que não cabe num só programa, num livro de poucas páginas. Parabéns minha amada cidade!

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COMENTÁRIOS

Comentários 5

  1. Anônimo says:

    Parabéns amigo Aníbal Nunes , pela sua reportagem , sobre Paulo Afonso , , acredito que poucas pessoas , tem ou conhece essas lembranças arquivadas em algum lugar ,, seja na sua mente ou em algum arquivo escrito , digo isso porque , eu conheço quase todos os fatos que você narrou na reportagem , pois cheguei em Paulo Afonso em 1971 e acompanhei todas as mudanças que Paulo Afonso passou , não é por acaso que escolhe Paulo Afonso , como uma cidade , para realizar todos meus sonhos e objetivos ,, após me aposentar , , continuo escolhendo Paulo Afonso como minha morada preferida , já passei dois anos morando em Maceió , , mas durante esse tempo , não consegui esquecer Paulo Afonso , passo meses em Recife onde mora meus filhos , mas fico contando os dias para voltar para essa cidade ,que escolhi para terminar os meus dias de vida , porque Paulo Afonso proporciona tudo que qualquer pessoa deseja em uma cidade

  2. Marcio Barros says:

    Parabéns meu amigo pelas belas recordações

  3. Juliano says:

    Faltou Lolô Doida que corria atrás da gurizada e mostrando as peitolas! kkkkkkkkkkkkkkkk…

    • Aníbal Alves Nunes says:

      Eu tenho fotos de Lolô, Fubuia e Ciço Pia. Vamos deixar nossos amados doidinhos para o próximo capítulo.
      Abraços Juliano.

  4. Anônimo says:

    Parabéns, Aníbal Nunes, vc fez recordar todo o meu passado, me deu vontade de chorar.

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