O lutador Anthony Johnson foi preso no último sábado em Uncasville, Connecticut (EUA), acusado de cometer falsidade ideológica e usar um cartão de crédito de outra pessoa ilegalmente. A prisão foi feita um dia após o peso-meio-pesado americano fazer sua estreia no Bellator com um nocaute contra o brasileiro Gugu Azevedo.
Segundo o jornal “Greenwich Daily Voice”, o crime foi cometido em novembro de 2019. Um residente de New Canaan, em Connecticut, fez uma queixa que seu cartão de crédito teria sido usado sem sua permissão para a compra de uma passagem aérea de ida e volta para Newark, Nova Jersey, partindo de Fort Lauderdale, na Flórida. A investigação mostrou que o comprador e passageiro era Anthony Johnson.
No sábado, a polícia de New Canaan localizou Johnson, que estava no Mohegan Sun Casino, onde aconteceu sua luta pelo Bellator na véspera. Ele foi preso e levado para a delegacia, onde foi solto sob o pagamento de uma fiança de US$ 500 (R$ 2,6 mil).
Johnson foi acusado de falsidade ideológica e fichado por gastar menos de US$ 500 num cartão de pagamento revogado. Em Connecticut, falsidade ideológica em terceiro grau é um crime com pena de até cinco anos de cadeia, além de multa de US$ 5 mil (cerca de R$ 26 mil). O lutador tem audiência marcada para 8 de junho.
Anthony Johnson, 37, tem 29 lutas profissionais de MMA na carreira, com 23 vitórias e seis derrotas. Na sexta, ele fez seu retorno ao esporte após quatro anos “aposentado”. Antes de assinar com o Bellator, o peso-meio-pesado foi um dos maiores nomes do UFC na década passada, com duas disputas de cinturão mal sucedidas contra Daniel Cormier.
Não é o primeiro problema de Johnson com a lei. Ele já foi acusado múltiplas vezes de violência doméstica, a primeira em 2009 e a mais recente em 2019. Entretanto, é o primeiro caso do lutador que envolve um suposto roubo de identidade.