“Melhoramento da eficiência de painéis solares a partir de um sistema automatizado de higienização”, projeto da equipe do curso de Engenharia Elétrica do IFBA Paulo Afonso que conquistou o 3º lugar na segunda edição do Prêmio Arlindo Fragoso de Tecnologia e Inovação, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e Instituto Politécnico da Bahia em parceira com o Instituto Politécnico da Bahia (IPB) conta ainda com o apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Bahia (Secti), Sebrae e Senai.
A solenidade ocorreu na noite desta quinta-feira (24), no auditório do Crea-BA, e reuniu profissionais, estudantes, professores e autoridades da área tecnológica do Estado.
Nesta edição de 2016, os estudantes Michelle Melo Cavalcante e João Lucas de Souza Silva, sob orientação da Profª Danielle Bandeira de Mello Delgado, do Instituto Federal da Bahia Campus de Paulo Afonso, inicialmente disputaram o prêmio com mais 25 trabalhos inscritos de estudantes de várias regiões da Bahia, depois ficaram entre os 11 projetos aprovados na segunda fase o concurso, e finalmente conquistaram o honroso terceiro lugar pela Comissão julgadora do Prêmio Arlindo Fragoso de Tecnologia e Inovação.
A professora-orientadora Danielle Bandeira de Mello Delgado, que orientou a equipe do IFBA Paulo Afonso afirmou que a conquista do Prêmio Arlindo Fragoso por uma equipe do interior do estado tem um grande significado. “Estamos muito felizes e estaremos na nossa região divulgando esta iniciativa para que outras equipes estejam escrevendo seus trabalhos e podendo concorrer a esta honraria”.
O vencedor do certame foi a equipe do curso de Engenharia Civil da Unijorge com o projeto “Democratizar informações na construção civil e trazer mais eficiência e economia para obras. Este é objetivo do “Construcode” – aplicativo que integra obra e projetos BIM através de QR CODES. E o 2º lugar foi o projeto “Borratrativo” – que utiliza o descarte da borra de glicerina para combater a mosca das frutas produzido por estudantes da Universidade Federal da Bahia – Ufba.
Na ocasião, o vice-presidente do Crea-BA, engenheiro químico Paulo Gilberto Silva, afirmou que o Prêmio Arlindo Fragoso de Tecnologia e Inovação ajuda a melhorar a qualidade da engenharia na Bahia e no Brasil. “Nosso país precisa ficar independente da tecnologia estrangeira”, frisa.
O presidente do Instituto Politécnico da Bahia, professor Caiuby Alves da Costa, afirmou que a diversidade de trabalhos e adesão de diferentes instituições de ensino mostram o sucesso desta edição. “Isso se deve não só a inventiva dos estudantes, mas também a participação dos professores-orientadores, dando soluções a problemas que sociedade demanda”, destaca.
A diretora de Inovação e Competitividade, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mara Clécia Dantas Souza, chamou atenção para a importância de se interiorizar as ações do prêmio para oportunizar aos alunos instituições de ensino, situadas longe da capital, a experiência de divulgar e transformar sua ideia em negócio. Sugeriu ainda expandir para os próximos anos as categorias, incluindo os profissionais.
Evolução – O coordenador da comissão do Prêmio Arlindo Fragoso de Tecnologia e Inovação, engenheiro mecânico Eduardo Sousa, afirmou que houve uma evolução na quantidade e qualidade dos trabalhos e que o empenho da equipe julgadora e promotora da iniciativa foi fundamental para o sucesso da segunda edição. “Várias instituições aderiram ao prêmio porque ele já se transformou em uma vitrine, uma oportunidade de se transformar uma ideia em negócio”, reitera.
Parabéns aos jovens do IFBA, é o interior mostrando a sua potencialidade.
Onde foi realizado esse evento?
Salvador-Bahia