29 de março de 2024

Contra a violência obstétrica: Estudantes organizam caminhada nas ruas de Paulo Afonso

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redacao@ozildoalves.com.br (www.pa4.com.br) com Dorisvan Lira | ASCOM-FASETE

Daiane Carvalho fez parte do ensaio que divulga o evento contra a violência obstétrica.
Daiane Carvalho fez parte do ensaio que divulga o evento contra a violência obstétrica.

A hora do parto é um momento cercado por grande expectativa pelas mulheres. Após nove meses de espera, elas desejam que tudo ocorra com tranquilidade e calma: mas nem sempre é assim, segundo pesquisa coordenada pela Fiocruz (veja aqui) 1 em cada 4 mulheres sofre violência obstétrica. Um termo que caracteriza atos de desrespeito, assédio moral e físico, abuso e negligência durante o parto.

 

Para conscientizar da sociedade sobre esse tipo violência, no próximo sábado, 19/11, estudantes do 6º período de Enfermagem da Faculdade Sete de Setembro (FASETE) promovem em Paulo Afonso, região norte da Bahia, atividades de conscientização e uma grande caminhada. O evento começa às 9h da manhã, na praça da Tribuna Livre, centro da cidade.

 

O convite é aberto a toda a comunidade e tem acompanhamento de profissionais e professores do curso de Enfermagem da instituição.

 

Veja também a página “Diga Não à Violência Obstétrica” no facebook e siga a hashtag #HumanizaJa, onde é possível ter acesso a mais informações a respeito do evento e do tema.

 

 

Tipos de violência obstétrica

 

“Na hora de fazer, não gostou?” e “Não grita, vai assustar as outras mães” foram as frases que Kelly Mafra ouviu da equipe médica em 2014 quando teve seu primeiro filho. Além disso, o corte do períneo, procedimento não autorizado por ela ainda causa desconforto. Consciente da violência pela qual passou, Kelly participou de uma campanha organizada pela Revista Época intitulada #PartoComRespeito. Conheça alguns dos principais tipos de violência obstétrica:

 

  • Maus tratos verbais
  • Procedimentos desnecessários
  • Proibir que se alimente
  • Proibir que beba água
  • Assédio moral
  • Proibir a livre movimentação
  • Impedir alojamento da mãe com o bebê
  • Impedir a entrada de acompanhante
  • Procedimentos invasivos realizados sem consentimento ou explicação prévia
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Ano passado algumas gestantes de Paulo Afonso também se manifestaram em prol do cumprimento da Lei do Acompanhante e pelo fim da Violência Obstétrica. (Na foto, mães com cartazes em frente ao Hospital Nair Alves de Souza) onde se localiza a única maternidade da cidade.

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