19 de abril de 2024

Após 2 anos, MPF volta a denunciar “Delmiro do Bode”

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Assessoria de Comunicação - Ministério Público Federal na Bahia

delmiro-do-bodeOito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) por obtenção fraudulenta de financiamentos junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), na cidade de Paulo Afonso, a 450km da capital. Os valores financiados somam um total de quase R$ 57 mil, oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste. A denúncia foi recebida pela Justiça em 3 de novembro.

 

Lideravam a organização criminosa três dos denunciados: Delmiro Alves de Matos, ex-vereador do município, conhecido como Delmiro do Bode; Fernando Manoel da Silva, seu ex-assessor, conhecido como Danda; e Roberto Nunes, técnico em agropecuária e geógrafo. Eles aliciavam moradores da zona rural de Paulo Afonso para que se passassem por pequenos produtores rurais e conseguissem financiamentos ilegais junto ao BNB. Em 2014, os réus já tinham sido denunciados pelo MPF por formação de quadrilha.

 

O esquema ocorria da seguinte forma: a quadrilha atraía pessoas de baixa renda a reuniões, dizendo que se tratava de um projeto de agricultura, solicitava seus documentos e pedia que assinassem diversos papéis, incluindo declarações falsas de que ocupavam terras supostamente pertencentes ao Estado da Bahia e requerimento de doação das mesmas, como se fossem pequenos produtores rurais.

 

Em seguida, Henrique Carlos Rabelo Nonato e Kleber Queiroz do Bomfim – engenheiros agrimensores e servidores da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia e também denunciados – elaboravam documentos falsos, atestando que as terras supostamente ocupadas eram devolutas e pertenciam ao Estado. Com isso, os supostos produtores rurais recebiam títulos de doação das terras. Esses documentos – referentes a terras, na realidade, inexistentes – eram então entregues como garantia hipotecária ao BNB, no momento da solicitação do empréstimo.

 

Como os financiamentos eram concedidos em duas ou mais etapas, após liberação da primeira parcela, outros documentos fraudulentos eram confeccionados. Entre eles, laudos de vistoria técnica, assinados por Roberto Nunes, que atestavam falsamente que as propriedades estavam sendo usadas para o fim destinado, o que era crucial para a liberação do restante dos valores. Os dois engenheiros, junto com os líderes da organização criminosa, também respondem a outra ação movida pelo MPF, por improbidade administrativa, pelo mesmo caso, utilizando outros “laranjas”.

 

Com estas fraudes, os financiamentos eram obtidos pelos supostos trabalhadores rurais, que sacavam as quantias no BNB, entregavam-nas a Delmiro do Bode e recebiam R$ 2 mil pela operação criminosa.

 

O MPF/BA requereu a condenação de Delmiro do Bode e Danda por obtenção de financiamento em instituição financeira mediante fraude e aplicação de recursos provenientes de financiamento concedido por instituição financeira oficial em finalidade diversa da prevista em lei ou contrato (arts. 19 e 20 da Lei nº 7.492/86). Os “laranjas” Cícero dos Santos Oliveira, Adeilson Silva de Carvalho e Maria Rejane Bezerra de Souza, também respondem pelos mesmos crimes.

 

Os servidores públicos Bomfim e Nonato são acusados de falsidade ideológica, crime previsto pelo art. 299 do Código Penal Brasileiro.

 

Confira a íntegra da denúncia.

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COMENTÁRIOS

Comentários 6

  1. Djalma says:

    Mas só presta assim!!!pq um cidadão vai ao banco para adquiri um emprestimo,os gerentes faz mil dificuldades…tanto papel, tantas normas, ….que o pequeno empresario sai do banco triste…
    Agora um cidadão como esse…honesto…direito…respeita o próximo…tem ética….conversa bonita…sabe de tudo na vida…ai os gerentes mata e morre por um cara empreendedor desse…sem falar, que foi vereador com o mesmo nível de sabedoria…parabéns para o cidadão…esse é nível das pessoas que muitos dão valor.
    NO BRASIL, HOJE EM DIA, SER UM EMPRESARIO,PARA GERAR RENDA E EMPREGO…É MUITO COMPLICADO FALTA APOIO DO GOVERNO…DOS MOVIMENTOS…AGORA SER O CONTRARIO DA “MOENDA” TEM O APOIO DE TUDO E DE TODOS…O BRASIL BOMMMMMMM

  2. eustáquio says:

    e esse cara não é ladrão de banco? ainda está solto?

    • ACHO É POUCO. says:

      Esta é a sociedade hipócrita que nos tem no Brasil, valoriza os maus e despreza os bons e honestos. Não é de hoje que pessoas desta estirpe tem valor no Brasil.
      Gente temos que dar valor a quem nos valoriza.

  3. SAUL CAMBOIM says:

    CONCORDO PLENAMENTE COM O QUE DIZ O SR. DJALMA; E VOU ALÉM, O CIDADÃO CITADO FOI “VEREADOR” EM NOSSA PAULO AFONSO QUANDO NA ÉPOCA ERA UM INLUSTRE DESCONHECIDO;COMO EM OUTRAS PARTES DE NOSSO PAÍS CIDADÃOS QUE MERECIAM O VOTO FORAM TROCADOS PELO TAL EM VIRTUDE DE ALGUNS ELEITORES NÃO SABEREM VOTAR E FAZEREM DO SEU VOTO MOEDA DE TROCA.

  4. Roberto Nunes says:

    DENUNCIA DO MPF 25 de NOVEMBRO 2016 ROBERTO NUNES

    Teixeira PB 26 de Dezembro de 2016

    Venho através deste relato mais uma vez apresentar a verdade e como DIREITO DE RESPOSTA a COM RELAÇÃO A DENUNCIA QUE APARECEU no site de OZILDO ALVES em 25 de Novembro de 2016, resposta essa, a qual só me prontifiquei agora em apresentar por não ter conhecimentos dos fatos que foram divulgados no site referido acima, onde consta meu nome ROBERTO NUNES, que tomei conhecimento perante amigos que tenho em Paulo Afonso BA os quais passaram-me as informações.
    Quero salientar com todo respeito ao MPF que através da Denuncia a qual foi apresentada com respeito a minha pessoa não são verdadeiras, (venho salientar que estou respondendo só por mim), sei que é muito difícil entender quando se fala de uma área como a de Agropecuária, a qual muito complexa, mas deixo aqui para quem quiser investigar minha vida tanto pessoal como profissional desde minha infância até hoje, sobre meu CARATER, MINHA RESPONSABILIDADE, COMPROMISSO COM MINHA PROFISSÃO, TANTO COMO PROFESSOR QUANTO TÉCNICO NA ÁREA DE AGRICULTURA, pois Trabalhei prestando ASSISTÊNCIA TÉCNICA POR APROXIMADAMENTE 17 (dezessete)anos nas empresas que faziam parte do CONSORCIO CHESF/CODEVASF NO PROJETO ITAPARICA são elas: THEMAG ENGENHARIA, HIDROSERVICE/GERSAR DA FRANÇA, PLENA ENGENHARIA, HYDROS ENGENHARIA DE SALVADOR, IICA (Instituto Interamericano de Cooperação a Agricultura), COOPAG NO MUNICIPIO DE GLORIA BA, nas comunidades das AGROVILAS(G-1, G-2, G3 E G5) em Gloria BA, PROJETO BARREIRAS(nas Agrovilas do projeto Barreira Bloco 1 e 2 no município de Petrolândia PE), nos Projetos do ICÓ MANDANTES/LIMÃO BRAVO nos municípios de Petrolandia PE e Floresta PE, nas Agrovilas do Projeto JUSANTE no município também de Glória BA e os outros anos que completam aproximadamente 30 (anos) que vivi minha vida prestando serviços a muitas comunidades das regiões citadas, foram Elaborando Projetos Agropecuários perante o BNB tanto de Floresta PE através da COOTEC (Cooperativa de Trabalho em Ciências Agrárias e Meio Ambiente LTDA com SEDE em Petrolandia PE e depois em Jatobá PE, a qual fui um dos Fundadores e fiz parte da Diretoria da mesma, no BNB de Paulo Afonso BA nos vários municípios como: Jeremoabo BA, Gloria BA, Paulo Afonso BA, Macururé BA, Chorrochó BA, Santa Brígida BA e Abaré BA, além de prestar consultoria através da FUNAI (Fundação Nacional do Índio ) nas Aldeias e Etnias (Kantaruré, Pankararé, Xucuru Kariri, Aldeia do Chico todas no município de Gloria BA e nas Aldeias Truka e Tuxá no município de Rodelas BA, Aldeias Tumbalalá no município de Abaré BA, Aldeia Kaimbé no município de Euclides da Cunha BA e Xucuru Kariri no município de Banzae Ba, alguma informação poderá ser obtida através da FUNAI que é a representante dos Índios.

    Durante todas as Elaborações de Projetos que realizei foi sempre buscando o melhor para o desenvolvimento da região e melhoria de vida para as comunidades assistidas, onde busquei sempre o compromisso, responsabilidade, honestidade e acima de tudo trabalhar em parceria com BNB que ditava as NORMAS, as quais sempre procuraram segui-las.
    Em visitas que realizei também para o BNB, as quais foram solicitadas algumas vezes pelas gerencias geral e de negóicio do mesmo, muitas vezes como voluntário acompanhando para dar suporte técnico aos Gerentes: Sebastião que foi Gerente Geral de Paulo Afonso BA depois foi para Eunapoles BA (já falecido), com Benival Villaça ainda hoje Gerente Geral por duas vezes em Paulo Afonso BA, Sr. Ticiano que Foi Gerente Geral de Paulo Afonso BA e depois foi transferido para Teixeira de Freitas BA, Sr. Ronaldo Gerente Geral de Paulo Afonso BA, e que tenho algumas FOTOS COMPROVANDO ALGUMAS VISITAS, isso mostra que sempre procurei trabalhar como parceiro e nunca pensei nem procurei me beneficiar de nada sem que tivesse direito, sempre busquei seguir as normas do BNB e nada era liberado sem que houvesse autorização de algum dos gerentes do BNB, com a certeza de que a verdade sempre prevalecerá e provas que tenho juntadas nas quais foram autorizadas ao MPF nos autos para buscar através de documentos existentes no BANCO DO NORDESTE DE PAULO AFONSO BA, tenho certeza de que a LEI DOS HOMENS como de costume irá buscar todas as provas que solicitei nos Autos perante o MPF de Salvador BA, provando que usaram meu nome de forma equivocada como TÉCNICO DO BNB também na época em que foi mostrada carta pela funcionária do BNB (Cassiene) onde me procurou dizendo que o MPF de Juazeiro BA precisava de minha presença para esclarecer alguns fatos, até então não sabia o que estava ocorrendo (na CARTA TINHA ROBERTO NUNES COMO TÉCNICO DO BNB DE PAULO AFONSO BA E O SR. JOCELINO MARTINS DE ALMEIDA COMO TÉCNICO FISCAL DO BNB DE CICERO DANTA BA), isso aconteceu logo que se iniciou a formação do processo através de denuncia segundo informações de alguns produtores, (nunca fui funcionário público) como foi mencionado no inicio da Denuncia, quem fez a denuncia, poderia está pensando que eu trabalhava no BNB e tinha o puder de liberar algum recurso o que nunca foi mencionado por mim, espero que a JUSTIÇA busque todas provas através de informações que prestei, estudando DE MANEIRA minuciosa, já que a ÁREA DE AGROPECUÁRIA É MUITO COMPLEXA, mas tenho certeza de que tudo será esclarecido em relação a minha pessoa, e que não passa de um grande equivoco, pois tenho fé em DEUS e a justiça DIVINA não falha, estou com a consciência de que tudo que falaram nada tem haver comigo, o meu PERFIL é como já mencionei: de HONESTIDAE, BOM CARATER, COMPROMISSO EM TUDO QUE ME PRONTIFICO A FAZER, E RESPONSABILIDADE.

    RESPOSTA REFERENTE A ALGUMAS PAGINAS DA DENUNCIA NO INICIO DOS AUTOS:

    REFERENTE AS PAGINAS NO INICIO DOS AUTOS :
    Pag. 07: Consta que são produtores de baixa renda, o que dar a impressão de que PRODUTORES estes mencionados na Denúncia PODERIAM SEREM ENQUADRADOS NO PRONAF (Programa de Fortalecimento a Agricultura Familiar).
    – Eram sim de baixa renda, em algumas características, mas como têm outras atividades extra rural, não foram enquadrados no PRONAF pela a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário), através de uma DECLARAÇÃO DE APTIDÃO chamada DAP (Declaração de Aptidão do Pronaf) FORNECIDA PELA EBDA. Como não se enquadraram na LINHA DE CREDITO acima citada PARA O FINANCIAMENTO, foi APRESENTADO PELO BANCO DO NORDESTE o FNE RURAL, (linha de crédito com Garantia Hipotecária) a qual exige ESCRITURA PÚBLICA DA PROPRIEDADE REGISTRADA EM CARTÓRIO DE IMOVEL para ser oferecida como GARANTIA HIPOTECARIA PARA O BNB, Agência de Paulo Afonso BA. São PRODUTORES QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES TAMBEM e não foram enquadrados no PROGRAMA DE FORTALECIMENTO A AGRICULTURA FAMILIAR.
    Pag. 12: Nesta folha o MPF diz que os INVESTIMENTOS NÃO FORAM APLICADOS.
    – Na época que me ofereci pra ajudar a Policia Federal no município Juazeiro BA, onde outros foram citados, como: produtores e o Fiscal do BNB (Sr. Jocelino Martins de Almeida), o qual apresentou LAUDOS AO BNB COM TODOS PARECER FAVORÁVEL A LIBERAÇÃO DOS RECURSOS destinados para os produtores envolvidos neste processo, concordando que os investimentos foram aplicados, como apareceram nos computadores do BNB mostrado pela Gerente de Negocio Adenise dos Santos a mim “Roberto Nunes e Anita Maria de Carvalho”em visita feita na Agência do BNB de Paulo Afonso BA (FOI SOLICITADO AO MPF este PARECER TÉCNICO) do Sr. Jocelino Martins de Almeida, o qual COMPROVOU QUE APROXIMADAMENTE 7 (sete anos) atrás apareciam as ATIVIDADES REALIZADAS nas PROPRIEDADES MOSTRADAS PELOS BENEFICIÁRIOS com a presença de alguns CONFRONTANTES CONFIRMANDO QUER ERAM DELES as PROPRIEDADES APRESENTADAS NA ÉPOCA, pois naquela época não era exigido e nem tínhamos GPS, eram observadas e confirmada através de vizinhos (CONFRONTANTES) das propriedades.
    Antes de me dispor ir até JUAZEIRO BA para saber o que estava acontecendo, a funcionaria do BNB (Cassiene – Gerente Executiva na época) me procurou pra assinar uma folha, onde dizia que Roberto Nunes era Fiscal do BNB AGÊNCIA DE PAULO AFONSO BA, para comparecer a Policia Federal do município acima citado para prestar informações, falei pra Cassiene: nunca fui nem era Funcionário publico, e que não poderia assinar aquela folha, mas pedi o numero do telefone da Justiça Federal de Juazeiro BA para ajudar no que possível e estivesse ao meu conhecimento, pois até o momento não tinha idéia do que seria. Foi perguntado pelo delegado da PF DE JUAZEIRO BA se eu poderia ir ao local das propriedades, falei que sim, AS QUE OS PRODUTORES HAVIAM ME APRESENTADO COM AS ATIVIDADES REALIZADAS, JÁ HÁ APROXIMADAMENTE de 04 a 05 (quatro a cinco) ANOS ANTES DAS VISITAS PROPOSTA pelos Agentes da Policia Federal, naquele momento enviaram dois representantes da POLICIA FEDERAL DE JUAZEIRO BA, os mesmos com GPS em mãos, percorreram comigo as propriedades, as quais não tinham anteriormente sido observadas através de aparelhos (no caso GPS) e sim pelos CONFRONTANTES (vizinhos) existentes e mencionados nas Escrituras Publicas, confirmando que eram eles os proprietários, se ESTAVA OU NÃO COMBINADO ENTRE ELES, eu NUNCA SOUBE, era até então CONFIÁVEL A PALAVRA DOS PRODUTORES VIZINHOS no que diziam respeito as CONFRONTAÇÕES, sempre foi assim. Como eram feito em anos anteriores, esta visita foi realizada com representantes da PF de Juazeiro BA aproximadamente 06(seis) anos após a implantação dos projetos, e segundo produtores, que na época ainda eram encontrados no município de Paulo Afonso e Vizinhança, (como: Anita Maria de Carvalho, Rosilene Gomes dos Santos e José Bonifáio, este ultimo produtor e que fazia as empreitadas na implantação das atividades dos produtores envolvidos e previstas nos projetos, relacionadas no processo citado, procurados por mim os produtores acima mencionados, após DENÚNIA AO MPF, conversei com os que encontrei com objetivo de saber realmente o que havia acontecido, declaravam e confirmaram várias vezes que haviam abandonado as propriedades, e que até os animais que haviam adquiridos nas propriedades foram levados ou vendidos, não disseram por quem, e que após períodos de secas, não havia possibilidade de sobrevivência das plantações, só cerca no local, e até algumas arrancadas, através destas declarações na época dava transparecer que não tinha sido realizadas as atividades, mas como pode-se comprovar o PARECER TÉCNICO DO FISCAL do BNB NA ÉPOCA, NOTAS FISCAIS AVULSAS RETIRADAS NA PREFEITURA DE PAULO AFONSO BA e assinadas pelos produtores no verso para pagamento ao ELABORADOR DE PROJETOS (pois a Gerencia de Negócio só autorizava este pagamento com nota fiscal assinadas no verso pelos beneficiários), que era 0,5% para Elaboração e 1,5% até a implantação dos recursos ou 01 (um) ano de projeto(recursos este financiado pelo BNB para execução dos projetos), e que após essa fase, o ELABORADOR DE PROJETOS só tinha a o compromisso de visitá-los para orientação, mediante pagamento com recursos próprios, como consta no Contrato de Assessoria Empresarial e Técnica que podem ser verificado e são incluso nos projetos.
    – Outra prova do acompanhamento são fotos com gerência de Negocio (Rui Cesar do BNB), o Sr. Bonifácio(empreiteiro e trabalhadores escolhidos pelos beneficiários) que implantaram palma e realizaram reforma de cerca de arame farpado, o Sr. Danda(que acompanhava entregas dos animais e presença do Gerente de Negocio (Rui cesar do BNB)nas primeiras fases dos projetos e Jocelino Martins de Almeida(Técnico Fiscal do BNB) o qual visitou todas propriedades junto com o Produtor Danda dando parecer favorável na liberação da ultima parcela que foi o recebimento dos animais pelos produtores envolvidos nos projetos citados, ESTE PARECER SIM FOI CRUCIAL PARA LIBERAÇÃO DE RECURSOS PARA OS PRODUTORES ENVOLVIDOS NESSE PROCESSO PERANTE O BANCO DO NORDESTE DE PAULO AFONSO BA, essa Terceira e ultima parcela só era liberada após comprovada pelo Fiscal do BNB de todas atividades anteriormente concluídas E APÓS AUTORIZAÇÃO DA GERENCIA GERAL E OU DE NEGÓCIO.
    – Com a presença de FOTOS, NOTAS FISCAIS assinadas pelos beneficiários no verso, PARECER TÉCNICO DO FISCAL DO BANCO DO NORDESTE, mostra que as informações que o MPF apresenta na DENÚNIA não bate com a realidade prevista em exigências feita aos Elaboradores pelo BNB, e conseqüentemente cobranças feitas pela gerencia Geral e Gerente de Negocio do BNB.
    Pag. 16: Nesta folha aparecem declarações dizendo que o ELABORADOR DE PROJETOS, faz REUNIÕES EM RESTAURANTES E ATÉ NA CÂMARA MUNICIPAL COM PRODUTORES para realizações de projetos, e que oferece PROMESSA DE TERRA E LUCRO GARANTIDO.
    – Não é verdade a declaração apresentada ao MPF, as reuniões eram realizadas nas localidades onde os produtores residiam, em Escolas ou próximo da cidade, em local escolhido pelos mesmos sem influência do Elaborador de Projetos para escolha do local, eram feitas em sedes de associações, garagem de algum produtor, salão etc. como ver algumas fotos com a presente da Gerência do BNB, Sr. Clayton, Rui Cesar(Gerentes de Negócios) e Gerente Geral Sr. Benival Villaça e Ronaldo (também Gerente Geral antes de Benival Villaça assumir), nunca em RESTAURANTE NEM NA CÂMARA MUNICIPAL, como aparece na denuncia, quase sempre era enviado funcionário do BNB para o acompanhamento e coleta de informações para constatar a viabilidade dos projetos e veracidade dos fatos propostos pelos produtores em visitas nas localidades escolhidas pelos beneficiários.
    -Quanto OFERECER PROMESSA DE TERRA, não é verdade, pois nunca fui proprietário de terra para ter o puder de fazer esta prática, meu trabalho era só COMO ELABORADOR DE PROPOSTAS RURAIS (PROJETOS) acompanhamento até implantação ou um ano e orientação técnica.
    -Quanto OFERECER LUCRO GARANTDO AOS PRODUTORES, nunca existiu, pois só através das PLANILHAS FORNECIDAS PELO BNB, para ELABORAÇÃO DE PROJETOS E INFORMAÇÕES OBTIDAS JUNTO AOS PRODUTORES, em visitas nas propriedades, dados coletados através entrevistas feitas com beneficiários eram inclusos nas planilhas e automaticamente estas calculava e apresentava se havia ou não a CAPACIDADE DE PAGAMENTO, após os dados inseridos, os quais eram obtidos nas PROPOSTAS DOS PRODUTORES, onde a Gerência Geral junto com o Gerente de Negócios aprovava ou não as propostas depois de Visitas realizadas pelo Técnico Fiscal da Agência do BNB dando seu PARECER TÉNCICO AO BNB autorizando o Elaborador dar CONTINUIDADE na Elaboração dos Projetos. Após a proposta Elaborada, um funcionário do Banco, na Época chamado (Giovaldo) fazia as analises de cada proposta elaborada e passava para Gerência Geral e de Negócio para aprovação ou não das PROPOSTAS. (Além da visita AGENDADA PELO TÉCNICO FISCAL DO BNB, com parecer FAVORÁVEL ou NÃO), nestes casos mencionados acima, o PARECER TÉCNIO foi favorável, caso contrario os responsáveis pela autorização, Gerente Geral e de Negócio não teriam sido aprovadas as mesmas, nem também receberiam qualquer proposta sem que um funcionário do BNB apto e competente na área antes fizesse vistorias nas propriedades dos interessados, naquele momento foi (Sr. Jocelino Martins de Almeida – Técnico e Fiscal do BNB) a partir daí era sabido se o Elaborador poderia ou não dar continuidade na ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS DOS PRODUTORES, pois Técnico Elaborador de Projetos (Autônomo que era meu caso) não tem NEM TEVE O PUDER DE LIBERAR RECURSOS DE FINANCIAMENTO E PRINCIPALMENTE PÚBLICO, QUE É O CASO DO BNB, sem que antes HOUVESSE uma VISTORIA e posteriormente o parecer de um funcionário concursado, neste caso (Banco do Nordeste do Brasil), ESTE SIM É QUEM DAR O LAUDO COM PARECER TÉCNICO E CRUCIAL PARA LIBERAÇÃO DAS PARCELAS A SEREM LIBERADAS para os produtores envolvidos, os quais receberam financiamento pelo BNB AGÊNCIA DE PAULO AFONSO BA.
    -Nesta mesma pagina EM DENÚNCIA AO MPF onde menciona que era DIVULGADO que todos recebiam R$ 2.000,00(dois mil reais) e um lote de animais para os produtores, mostra contradições nestas informações, pois quando visitei aquelas propriedades dos produtores mostravam na época na minha visão procedimentos das atividades previstas nos projetos, agora se PRODUTORES fizeram ou fazem IRREGULARIDADES DE FORMA A LUDRIBIAR A MIM E COMO DIZ O MPF AO BNB, sem que PERCEBAMOS, não pode-se JULGAR QUE FUI CONIVENTE OU FIZ LAUDO FALSO PARA LIBERAR RECURSOS PÚBLIO(o qual não tenho nem nunca tive puder para tal prática), E COMO MOSTRA CONFIRMAÇÃO PELO FISCAL DO BNB DAS ATIVIDADES QUE FOI ACOMPANHADO POR FERNANDO(DANDA) PRODUTOR ESTE, O QUAL FOI AUTORIZADO SEGUNDO OS BENEFICIÁRIOS PARA MOSTRAR AS PROPRIEDADES COM EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES PREVISTAS NOS PROJETOS. As Reuniões eram realizadas com presença de funcionários do BNB como citei anteriormente e Produtores, mostrando as ATIVIDADES PREVISTAS de cada um deles, e que as parcelas só seriam liberadas após comprovação anterior através de visitas feitas pelo Elaborador e posteriormente pelo FISCAL DO BNB PARA COMPROVAÇÃO, como foi feito tanto por mim como pelo FISCAL DO BANCO DO NORDESTE, e só era liberado o que estavam previsto nas proposta DEPOIS DE REGISTRO EM CARTÓRIO DE IMÓVEL DA (CEDULA HIPOTECÁRIA REGISTRADA EM CARTÓRIO DE IMÓVEL COMARCA DE PAULO AFONSO BA – Pela Sra. LENI).
    – Ainda venho salientar que nesta pagina o próprio MPF mostra que alguns PRODUTORES NÃO OBTIVERAM O FINANCIAMENTO por problemas CADASTRAIS DETECTADOS pelo BNB, mostra mais uma vez que não existe liberação de recursos nenhum que dependa do ELABORADOR DE PROJETOS, só sugerimos a liberação para dar continuidade e viabilidade nos projetos através de laudos mas não liberamos (como Elaboradores de Projetos), sabendo que antes seriam visitadas as propriedades pelo fiscal do BNB, pois o objetivo era darmos continuidade ao nossos trabalhos os quais são: orientação técnica e acompanhamento das atividades visando sucesso nos projetos visando que os produtores rurais através de lucros futuros possam arcar com seus compromissos após a IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS e cumpram com o CONTRATO DE ACESSORIA EMPRESARIAL E TÉCNICA, e conseqüentemente disponibilizem através de recursos próprios o pagamento da ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ACOMPANHAMENTO FUTURO, para darmos continuidade no processo de desenvolvimento dos projetos, como foi declarado por minha pessoa em depoimento AO DELEGADO da Policia Federal de Juazeiro BA, o qual me prontifiquei como voluntário, porque não era funcionário do BNB como dizia a carta mostrada pela funcionaria CASSIENE DO BNB.

    Atenciosamente;

    Roberto Nunes

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