O ex-deputado federal baiano e ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), teve seu nome confirmado ontem pela cúpula do partido para assumir um cargo importante na Caixa Econômica Federal. Ele negou a possibilidade e, em tom descontraído, disse que a imprensa está sabendo mais da sua vida do que ele próprio. “O que estou sabendo com relação a cargos para Geddel vem da imprensa. É especulação”, disse o deputado. Contudo, em almoço com os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o alto escalão do PMDB apresentou uma lista com os cargos pleiteados no segundo escalão do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ainda de acordo com a Folha, constam da lista, Geddel Vieira Lima e José Maranhão (PMDB-PB), cotados, segundo a publicação, para vice-presidências da Caixa Econômica Federal, e Orlando Pessuti (PR), oferecido para ocupar a diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil. Um interlocutor conversou com a reportagem e disse que a estratégia da direção do PMDB nacional é a de manter não só Geddel, mas outros quadros importantes do partido, a exemplo de José Maranhão e de Orlando Pessuti, em cargos importantes do governo para que eles “não se apaguem”. “Na Bahia, por exemplo, se Geddel, que está sem cargo eletivo, sair do cenário, ele perde força e aí fica complicada a situação em 2014”, disse a fonte.
Em conversa com a Tribuna, o presidente do PMDB na Bahia, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, também negou que o nome de Geddel tenha sido indicado para a Caixa pela cúpula nacional do partido, como foi divulgado ontem pela Folha de São Paulo.
Em tempo, Geddel Vieira Lima já teve seu nome especulado para ocupar outros cargos de peso no governo Dilma, a exemplo da Companhia Hidroelétrica de São Francisco (Chesf) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O peemedebista negou a possibilidade em todas as ocasiões.