Por e-mail: Dioclésio Santos
Que algumas coisas passam do limite
Por volta das dez horas da manhã, no calor de rachar que faz em nossa cidade, a gritaria dos locutores nas estreitas ruas e ainda por cima o uso totalmente incorreto da língua portuguesa, é uma tortura (Rui Barbosa deve tremer em seu descanso eterno).
Posso estar enganado, mas a questão da poluição sonora é prevista
Para complicar ainda mais, existem alguns donos de ruas que fecham as vias, abrem as portas dos seus brinquedos e atormentam a vida das pessoas durante praticamente todo final de semana. O som é tão alto que fica impossível assistir a um filme ou conversar.
Creio que, na minha extrema ignorância, é dever da gloriosa Polícia Militar passar a agir com mais rigor, já que está previsto em Lei Federal.
No entanto, não se pode também atribuir toda a culpa aos proprietários dessas aberrações sonoras. Muitos empresários ainda acreditam que a propaganda é alma do negócio, tirando a paz e o silêncio dos seus possíveis compradores. Por mais barulho que vocês possam fazer as suas irritantes propagandas não irão ampliar as suas vendas.
É simplesmente incompreensível em plena era da internet, televisão digital, radiodifusão, que ainda existem dinossauros empresariais que tornam os nossos dias extremamente barulhentos.
Dioclésio Santos