27 de dezembro de 2024

UTI só em 2009 – Administradora do HNAS diz que é impossível implantar UTI em apenas 60 dias

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Na recente visita a Paulo Afonso do governador Jacques Wagner no dia 21 de maio, foi anunciado que estava autorizando a construção de uma UTI em Paulo Afonso no Hospital Nair Alves de Sousa, inicialmente com seis leitos e que depois passaria para dez ou até mais. A implantação da UTI será uma parceria entre a Chesf, Governo do Estado e governo municipal.


 


Jacques Wagner fez questão de convocar Gilberto Pedrosa, Administrador Regional da Chesf em Paulo Afonso, que se encontrava em cima do palanque para que chegasse um pouco mais a frente e confirmasse que a partir daquele momento ele já estaria empenhado em começar os serviços de implantação da UTI no HNAS e perguntou ao Secretário da  Saúde, Jorge Solla, se tinha disponibilidade de verba para aquisição dos equipamentos, o que foi confirmado pelo mesmo.Ficou então previsto que o governo do estado dentro do prazo de 60 dias estaria entregando todo o material necessário para a implantação da UTI em Paulo Afonso no HNAS.Também foi anunciada a construção do  Banco de Sangue no hospital.


 


Dois dias após a visita do Governador Jacques Wagner, na sexta-feira 23, Gilberto Pedrosa, Maninho, conversando com a reportagem do Jornal Expressão disse que logo após a visita do governador Jacques Wagner, foi encaminhado a SESAB um projeto para implantação da UTI no Hospital Nair Alves de Souza. “Trata-se de um projeto que a Chesf já tinha pronto para implantação de uma UTI no HNAS desde a gestão do APA Paulo Rangel em 2004. A Chesf já está fazendo a aparte dela, agora cabe ao Governo do Estado e o município cada um cumprir sua parte do acordo, claro que serão necessários alguns ajustes técnicos quanto ao projeto, mas isso são detalhes fácies de serem resolvidos”, cometa Maninho.


 


A administradora do Hospital Nair Alves de Souza, Nancy Eliândia Santos, informou a reportagem do J. Expressão que está no aguardo da visita de uma arquiteta da SESAB que virá de Salvador para inspecionar em loco no HNAS o que está no projeto e poder dizer quais serão as alterações necessárias a serem feitas para a implantação da UTI, Nancy fez questão de frisar que o que foi anunciado pelo governador quando da visita dele a Paulo Afonso, foi que em 60 dias seriam  liberados pelo governo do estado os equipamentos necessários para implantação da UTI, após seguir as normas legais para aquisição através de licitação e não a entrega da mesma pronta e em funcionamento.“ O HNAS na gestão do APA Paulo Rangel, já poderia ter uma UTI, mas por ser uma instituição privada o projeto apresentado ao SUS naquela época não pode ser aprovado” comenta Nancy.


 


No entender da administradora, com a conclusão da reforma do espaço aonde funcionará UTI que já está bem adiantado e com a indicação da equipe de profissionais, médicos e enfermeiros, pelo governo municipal provavelmente nos próximos cinco meses tudo estará pronto. “Seria totalmente impossível a implantação de uma UTI em apenas 60 dias, os comentários e as cobranças dentro desse prazo tornam-se quase maldosos, tudo tem que ser feito com responsabilidade, uma licitação para compra de aparelhos demora quase esse prazo ou mais, portanto está fora de cogitação que antes do final de 2008 esteja implantada a UTI”.


 


Com mais de 10 mil atendimentos por mês, o HNAS, localizado em Paulo Afonso, é referência no atendimento de emergência para a população de 22 municípios dos Estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e da Bahia. A Chesf vem garantindo os recursos necessários ao seu pleno funcionamento, com eficiência e qualidade nos serviços prestados.   


 


HNAS ontem e hoje


 


A história do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS) se confunde com a história da CHESF e com o desenvolvimento da região. Em 1948, foi criado o posto de Puericultura e iniciada a sua construção, oficialmente em operação desde 1949. Recebeu esse nome em homenagem à esposa do então presidente da Companhia, o engenheiro Alves Souza.


 


Na época, o HNAS tinha como principal objetivo dar suporte aos trabalhadores responsáveis pela construção das usinas de Paulo Afonso. Quando foi construído, contava com uma enfermaria com 24 leitos e uma equipe de 11 enfermeiros e três médicos. 


 


A Administração implementou um serviço ágil de comunicação interna e externa, garantindo espaço para ouvir a comunidade. A média diária de atendimento é de mais de 300 pessoas, provenientes não apenas de Paulo Afonso, mas de 22 municípios circunvizinhos.


 


As taxas de mortalidade e de infecção hospitalar estão bem abaixo do índice de referência do Ministério da Saúde e o índice de satisfação do usuário, obtido através de pesquisa científica, vem demonstrando o reconhecimento da qualidade nos serviços prestados com percentual de 80% a 85% de satisfeitos a muito satisfeitos.

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COMENTÁRIOS

Comentários 0

  1. eliana says:

    espero que isso aconteça mesmo o mais rapido possivel ,pois se aqui estive uma uti minha filha talvez estaria viva isso é uma vergonha

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