30 de dezembro de 2024

Professor Francisco – A Marcha para Jesus

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Parte I


 


Os novos tempos chegaram e trouxeram, junto com as novas gerações, uma mentalidade nova para o meio evangélico. Antes, os jovens evangélicos fechavam-se nos templos, isolados do convívio social, destacavam-se por onde andavam pelo modo de se vestirem. Eram apáticos enquanto lá fora, outros jovens se divertiam, drogavam-se, bebiam e arruaçavam, perdidos em suas liberdades.


 


Foi nesse clima – e com propósitos nobres – que foi realizada em Paulo Afonso a II Marcha para Jesus. Milhares de pessoas – jovens ou não de todas as denominações e até católicos – fizeram a alegre e contagiante caminhada que saiu da Fasete, passou pela Avenida Apolônio Sales e se concentrou na Praça da Bíblia, no Centro da Cidade.


 


Parte II


 


Os organizadores da Marcha estão de parabéns, pois fizeram um evento simples e independente. Todos cantaram, se divertiram ao mesmo tempo em que louvavam a Deus.


 


Apesar de estarmos num ano de eleições, ninguém precisou de políticos para “fazerem os seus favores” em troca de holofotes. Tudo foi custeado pela geração de recursos do próprio evento com apoio de comerciantes e de alguns evangélicos contribuintes, ao contrário do ano passado, quando, por inexperiência, os organizadores permitiram a infiltração de pessoas oportunistas que tinham objetivos contrários ao que a Marcha se propõe.


 


Pelo último censo, Paulo Afonso possui cerca de 8.000 evangélicos, um número bastante expressivo que tem feito os nossos políticos correrem atrás de conquistar essa massa, despertados pelo interesse e ganância de arrancar votos da boa fé dos evangélicos.


 


Parte III


 


Devido o povo evangélico constituir uma grande fatia da nossa população, as igrejas e as atividades evangélicas estão sendo assediadas por políticos que, a custa dessa imensa camada da sociedade, querem se promover e ganhar espaço para suas vaidades e crescimentos. Foi o que vimos na Marcha para Jesus.


Estão de parabéns os organizadores, pois não se curvaram ante o assédio desses políticos. A prova disso foi o que presenciamos ao lado do trio elétrico que puxou a marcha. Vimos o prefeito Raimundo Caires, acompanhado de meia dúzia de assessores, chegar e pedir para subir no trio (praticamente usou a autoridade para ter acesso à parte superior do trio) a fim de ser visto por todos que dançavam e cantavam no asfalto. Depois de uma relativa dificuldade, foi autorizada a subida do prefeito que não foi ao ponto mais alto do trio, ficou no camarim e não pôde ser visto por ninguém.


 


Algum tempo depois, saiu às pressas, acompanhado dos mesmos assessores. É importante notar o fato de que ninguém fez alarde com a presença da autoridade no evento, sequer ele foi anunciado. Disso, podemos concluir duas coisas: Primeiro: ninguém ali estava interessado em política, em dar ibope a quem quer que seja, pois a estrela da festa era Cristo. Segundo: foi provado que Raimundo Caires está com sua credibilidade e popularidade muito baixos, do contrário, a exemplo de outros líderes, ele seria, no mínimo, aplaudido e assediado quando chegasse ao meio da massa, mas não foi o que se viu, pois chegou e saiu e nem se fez notado.


Exponho esse fato aqui apenas para sublinhar o que se comprovou como fato grandioso: a independência de um evento evangélico perante o meio político.


 


O tempo de os evangélicos só poderem fazer o que os políticos querem já passou. Não têm mais que abrir espaço para eles na marra. Ali na avenida, estava um grupo de pessoas felizes e livres que não devem homenagem a ninguém. E isso, para a democracia, é um avanço.


 


Parte IV


 


A Marcha foi seguida por um grande número de pessoas, não só de evangélicos, mas de todas as religiões. Destaque-se, aqui, algo positivo e animador: em nenhum momento, houve tumulto, brigas e discussões, apesar da agitação das músicas eletrizantes e da excitação das pessoas pulando e dançando.


 


Vale salientar que não havia ponto de venda de bebidas alcoólicas muito menos de drogas, o que nos leva a afirmar que é possível conciliar juventude, diversão e paz.


 


Só é preciso, agora, que não se deixe morrer a Marcha e que, nos próximos anos, essa atividade possa entrar para o calendário turístico de Paulo Afonso e que, em curto espaço, torne-se um evento tão ou mais expressivo que a grande Copa de Vela.


 


E isso é bom para os evangélicos. É bom para toda a juventude. É bom para o comércio (exceto de álcool e droga). É bom para Paulo Afonso. E é bom, também, para os políticos que terão a oportunidade de, como cidadãos comuns, louvar a Deus de verdade e não por hipocrisia e interesses levianos.


 


Francisco Araújo Filho é graduado em Letras Vernáculas pela Ucsal-Ba e Bacharel em Letras Clássicas pela Ufba. É escritor e Especialista em Língua Portuguesa, Lingüística, Tecnologias e Mídias Educacionais e EaD. Professor da Rede Pública Estadual da Bahia.



Parte I


 


Os novos tempos chegaram e trouxeram, junto com as novas gerações, uma mentalidade nova para o meio evangélico. Antes, os jovens evangélicos fechavam-se nos templos, isolados do convívio social, destacavam-se por onde andavam pelo modo de se vestirem. Eram apáticos enquanto lá fora, outros jovens se divertiam, drogavam-se, bebiam e arruaçavam, perdidos em suas liberdades.


 


Foi nesse clima – e com propósitos nobres – que foi realizada em Paulo Afonso a II Marcha para Jesus. Milhares de pessoas – jovens ou não de todas as denominações e até católicos – fizeram a alegre e contagiante caminhada que saiu da Fasete, passou pela Avenida Apolônio Sales e se concentrou na Praça da Bíblia, no Centro da Cidade.


 


Parte II


 


Os organizadores da Marcha estão de parabéns, pois fizeram um evento simples e independente. Todos cantaram, se divertiram ao mesmo tempo em que louvavam a Deus.


 


Apesar de estarmos num ano de eleições, ninguém precisou de políticos para “fazerem os seus favores” em troca de holofotes. Tudo foi custeado pela geração de recursos do próprio evento com apoio de comerciantes e de alguns evangélicos contribuintes, ao contrário do ano passado, quando, por inexperiência, os organizadores permitiram a infiltração de pessoas oportunistas que tinham objetivos contrários ao que a Marcha se propõe.


 


Pelo último censo, Paulo Afonso possui cerca de 8.000 evangélicos, um número bastante expressivo que tem feito os nossos políticos correrem atrás de conquistar essa massa, despertados pelo interesse e ganância de arrancar votos da boa fé dos evangélicos.


 


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COMENTÁRIOS

Comentários 0

  1. Pr.Jânio Cardoso says:

    Que a paz em ti seja multiplicada,
    Apesar de jé estarmos em 2009,agora que eu fui ver sua opinião.
    Fico um tanto feliz pela sua importante e acadêmica opinião,que só nos trouxe alegria e motivação para a próxima MARCHA PARA JESUS.Sabemos que hoje como por você foi mencionado que os evangélicos estão cada vez mais crescendo e mostrando sua indispénsavel colaboração para a construção de uma sociedade mais justa.Aqui em Paulo Afonso decidimos realizar de forma independente este grande evento interdenominacional e internacional,pois é realizado em mais de 150 países.muito obrigado pelas palavras isso só aumenta a responsabilidade de nos comprometermos em dá o melhor pra sociedade com muita espiritualidade,
    abraços,
    Pr. Jânio Cardoso
    coodernador da MARCHA PARA JESUS EM PAULO AFONSO.
    cardosoieq@hotmail.com
    IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR

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