29 de março de 2024

‘Não mandei matar Ceci’, diz o médico Talvane em depoimento

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Há informações ainda extra-oficiais de que o último plantão do médico Talvane em no Hospital Nair Alves de Souza, em Paulo Afonso aconteceu no dia da exibição da reportagem do Fantástico, da Rede Globo, que o mostrava como sendo o principal acusado. Depois da matéria, ele fora demitido pelo IMIP – Instituto Materno Infantil de Pernambuco, possivelmente a pedido da Chesf. Até agora, a Direção do HNAS e a Chesf não se pronunciaram oficialmente.

O julgamento dos acusados pela morte da deputada federal Ceci Cunha e seus familiares entra no seu segundo dia, no Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal Federal de Alagoas, no bairro da Serraria, em Maceió.

A expectativa para esta terça-feira (17) diz respeito ao depoimento do médico Talvane Albuquerque, acusado de ser o autor intelectual do crime. De acordo com os argumentos, apresentados pela defesa, a responsabilidade do crime pode recair para o ex-governador Manoel Gomes de Barros, o Mano, como mandante.

Ontem, o advogado Welton Roberto, que defende Albuquerque, afirmou que uma nova linha de investigação para apurar se o então governador de Alagoas seria o mandante do homicídio. “Houve uma versão de uma testemunha apontando que o chefe do Executivo [Mano] poderia ser o mentor do crime contra a deputada federal Ceci Cunha, no entanto, isso nunca foi investigado”, disse Welton.

Na época do assassinato, o médico Talvane Albuquerque era suplente da deputada federal, Ceci Cunha, e teria encomendado sua morte para assumir vaga na Câmara Federal. São acusados como autores materiais do crime: Mendonça Medeiros da Silva, José Alexandre dos Santos, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco.

O julgamento pode ser encerrado hoje já que, pelo menos, treze testemunhas foram dispensadas. O juiz André Luís Maia Tobias Granja, preside o julgamento. 

Fragoso
 
O advogado José Fragoso Cavalcanti chegou à Justiça Federal e comentou quais as perspectivas para o segundo dia de julgamento do caso Ceci Cunha, deputada federal assassinada há treze anos.
 
À imprensa o advogado acredita que a sentença não será aplicada ainda nesta terça-feira (17), e foi além quando questionado sobre as declarações dos réus.
 
“O José Alexandre chegou a chorar e jurou inocência no crime. Ele disse que não participou, mas, hoje nos debates iremos comprovar que ele estava envolvido”, garante Fragoso.
 
A irmã da deputada Ceci Cunha, Cléa Cunha também falou com os jornalistas e lembrou que todos os fatos e provas apresentadas pela defesa de Talvane Albuquerque, acusado de ser o mandante do crime, são inconsistentes.
 
“Estou satisfeita como está ocorrendo o julgamento. Nossas teses estão muito bem fundamentadas e a defesa do réu não tem apresentado provas que possam convencer os jurados de que ele [Talvane] não seja autor intelectual”, pontua Cléa Cunha.
 
Interrogatório
 
Após ter interrogado os réus José Alexandre e Mendonça Medeiros na noite de ontem, o juiz Tobias Granja está dando prosseguimento à prática jurídica na manhã de hoje.

O réu Jadielson Barbosa da Silva, acusado de ter atirado na deputada Ceci Cunha, começou a dar a sua versão dos fatos. À época em que acontecera o assassinato, o réu trabalhava com o médico Talvane Albuquerque, inclusive portando uma arma calibre 380, como relata os autos do processo.

“Eu fiquei sabendo do crime pela imprensa, e logo, foram informando que o deputado Talvane Albuquerque seria o mandante. Com receio de que algo acontecesse comigo, me organizei para ir a Brasília. Eu não fugi em momento algum”, relatou.Com relação às armas encontradas em sua residência em Arapiraca, Jadielson respondeu que guardou duas pistolas calibre 44 e 45, achadas depois pela Polícia Civil. “Os policiais já entraram em minha casa ostensivamente; Agrediram minha esposa e minha mãe que estava doente. Eles reviraram tudo e acabaram encontrando as armas, que eu guardei. Questionaram se as armas eram do Talvane, mas elas não eram”, complementou.

Jadielson Barbosa relembrou ainda que aconteceram encontros entre Talvane Albuquerque e Maurício Guedes, o ‘Chapéu de Couro’. O réu falou que em Juazeiro, Talvane e Maurício conversaram por muito tempo. A primeira conversa ocorreu durante o almoço e a segunda, logo mais a noite. Barbosa desconhece o teor da reunião e tempos depois ficara sabendo que o deputado Luiz Dantas (atualmente deputado estadual, PMDB), teria um plano para matar Talvane Albuquerque.

Irresponsável

Antes de ser indagado pelo Ministério Público Federal, Jadielson Barbosa após ouvir a leitura do juiz Tobias Granja, criticou a irmã da deputada Ceci Cunha, Claudinete Maranhão.
 
“Ela foi irresponsável em falar que eu participei do crime. Se ela falou isso é por que houve recomendações de sua defesa, à época formada por Raimundo Palmeira. O próprio Palmeira iria me defende e me deu garantias de que eu não ficaria preso na carceragem da Polícia Federal. O Raimundo Palmeira chegou a me falar que não tinha condições de eu ter cometido o crime, e na outra semana, talvez por motivos financeiros, foi defender a família de Ceci Cunha”, relatou.
 
O Ministério Público Federal está questionando Jadielson Barbosa sobre a sua suposta ligação com Mendonça Medeiros e Talvane Albuquerque no dia em que o crime aconteceu. Barbosa, por sua vez, nega que participou da chacina.

Penúltimo interrogado

O juiz Tobias Granja começa a interrogar o penúltimo réu, Alécio César Vasco. Sempre que perguntado qual seu envolvimento na ‘Chacina da Gruta’, que vitimou a deputada federal Ceci Cunha e seus familiares, Alécio manteve a sua palavra: “Nunca participei do��������™F�� ��

Há informações ainda extra-oficiais de que o último plantão do médico Talvane em no Hospital Nair Alves de Souza, em Paulo Afonso aconteceu no dia da exibição da reportagem do Fantástico, da Rede Globo, que o mostrava como sendo o principal acusado. Depois da matéria, ele fora demitido pelo IMIP – Instituto Materno Infantil de Pernambuco, possivelmente a pedido da Chesf. Até agora, a Direção do HNAS e a Chesf não se pronunciaram oficialmente.

O julgamento dos acusados pela morte da deputada federal Ceci Cunha e seus familiares entra no seu segundo dia, no Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal Federal de Alagoas, no bairro da Serraria, em Maceió.

A expectativa para esta terça-feira (17) diz respeito ao depoimento do médico Talvane Albuquerque, acusado de ser o autor intelectual do crime. De acordo com os argumentos, apresentados pela defesa, a responsabilidade do crime pode recair para o ex-governador Manoel Gomes de Barros, o Mano, como mandante.

Ontem, o advogado Welton Roberto, que defende Albuquerque, afirmou que uma nova linha de investigação para apurar se o então governador de Alagoas seria o mandante do homicídio. “Houve uma versão de uma testemunha apontando que o chefe do Executivo [Mano] poderia ser o mentor do crime contra a deputada federal Ceci Cunha, no entanto, isso nunca foi investigado”, disse Welton.

Na época do assassinato, o médico Talvane Albuquerque era suplente da deputada federal, Ceci Cunha, e teria encomendado sua morte para assumir vaga na Câmara Federal. São acusados como autores materiais do crime: Mendonça Medeiros da Silva, José Alexandre dos Santos, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco.

O julgamento pode ser encerrado hoje já que, pelo menos, treze testemunhas foram dispensadas. O juiz André Luís Maia Tobias Granja, preside o julgamento. 

Fragoso
 
O advogado José Fragoso Cavalcanti chegou à Justiça Federal e comentou quais as perspectivas para o segundo dia de julgamento do caso Ceci Cunha, deputada federal assassinada há treze anos.
 
À imprensa o advogado acredita que a sentença não será aplicada ainda nesta terça-feira (17), e foi além quando questionado sobre as declarações dos réus.
 
“O José Alexandre chegou a chorar e jurou inocência no crime. Ele disse que não participou, mas, hoje nos debates iremos comprovar que ele estava envolvido”, garante Fragoso.
 
A irmã da deputada Ceci Cunha, Cléa Cunha também falou com os jornalistas e lembrou que todos os fatos e provas apresentadas pela defesa de Talvane Albuquerque, acusado de ser o mandante do crime, são inconsistentes.
 
“Estou satisfeita como está ocorrendo o julgamento. Nossas teses estão muito bem fundamentadas e a defesa do réu não tem apresentado provas que possam convencer os jurados de que ele [Talvane] não seja autor intelectual”, pontua Cléa Cunha.
 
Interrogatório
 
Após ter interrogado os réus José Alexandre e Mendonça Medeiros na noite de ontem, o juiz Tobias Granja está dando prosseguimento à prática jurídica na manhã de hoje.

O réu Jadielson Barbosa da Silva, acusado de ter atirado na deputada Ceci Cunha, começou a dar a sua versão dos fatos. À época em que acontecera o assassinato, o réu trabalhava com o médico Talvane Albuquerque, inclusive portando uma arma calibre 380, como relata os autos do processo.

“Eu fiquei sabendo do crime pela imprensa, e logo, foram informando que o deputado Talvane Albuquerque seria o mandante. Com receio de que algo acontecesse comigo, me organizei para ir a Brasília. Eu não fugi em momento algum”, relatou.Com relação às armas encontradas em sua residência em Arapiraca, Jadielson respondeu que guardou duas pistolas calibre 44 e 45, achadas depois pela Polícia Civil. “Os policiais já entraram em minha casa ostensivamente; Agrediram minha esposa e minha mãe que estava doente. Eles reviraram tudo e acabaram encontrando as armas, que eu guardei. Questionaram se as armas eram do Talvane, mas elas não eram”, complementou.

Jadielson Barbosa relembrou ainda que aconteceram encontros entre Talvane Albuquerque e Maurício Guedes, o ‘Chapéu de Couro’. O réu falou que em Juazeiro, Talvane e Maurício conversaram por muito tempo. A primeira conversa ocorreu durante o almoço e a segunda, logo mais a noite. Barbosa desconhece o teor da reunião e tempos depois ficara sabendo que o deputado Luiz Dantas (atualmente deputado estadual, PMDB), teria um plano para matar Talvane Albuquerque.

Irresponsável

Antes de ser indagado pelo Ministério Público Federal, Jadielson Barbosa após ouvir a leitura do juiz Tobias Granja, criticou a irmã da deputada Ceci Cunha, Claudinete Maranhão.
 
“Ela foi irresponsável em falar que eu participei do crime. Se ela falou isso é por que houve recomendações de sua defesa, à época formada por Raimundo Palmeira. O próprio Palmeira iria me defende e me deu garantias de que eu não ficaria preso na carceragem da Polícia Federal. O Raimundo Palmeira chegou a me falar que não tinha condições de eu ter cometido o crime, e na outra semana, talvez por motivos financeiros, foi defender a família de Ceci Cunha”, relatou.
 
O Ministério Público Federal está questionando Jadielson Barbosa sobre a sua suposta ligação com Mendonça Medeiros e Talvane Albuquerque no dia em que o crime aconteceu. Barbosa, por sua vez, nega que participou da chacina.

Penúltimo interrogado

O juiz Tobias Granja começa a interrogar o penúltimo réu, Alécio César Vasco. Sempre que perguntado qual seu envolvimento na ‘Chacina da Gruta’, que vitimou a deputada federal Ceci Cunha e seus familiares, Alécio manteve a sua palavra: “Nunca participei do��������™F�� ��

Há informações ainda extra-oficiais de que o último plantão do médico Talvane em no Hospital Nair Alves de Souza, em Paulo Afonso aconteceu no dia da exibição da reportagem do Fantástico, da Rede Globo, que o mostrava como sendo o principal acusado. Depois da matéria, ele fora demitido pelo IMIP – Instituto Materno Infantil de Pernambuco, possivelmente a pedido da Chesf. Até agora, a Direção do HNAS e a Chesf não se pronunciaram oficialmente.

O julgamento dos acusados pela morte da deputada federal Ceci Cunha e seus familiares entra no seu segundo dia, no Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal Federal de Alagoas, no bairro da Serraria, em Maceió.

A expectativa para esta terça-feira (17) diz respeito ao depoimento do médico Talvane Albuquerque, acusado de ser o autor intelectual do crime. De acordo com os argumentos, apresentados pela defesa, a responsabilidade do crime pode recair para o ex-governador Manoel Gomes de Barros, o Mano, como mandante.

Ontem, o advogado Welton Roberto, que defende Albuquerque, afirmou que uma nova linha de investigação para apurar se o então governador de Alagoas seria o mandante do homicídio.

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