A Agência Federal Russa de Transporte Aéreo confirmou que Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário Wagner, estava a bordo de um avião que caiu enquanto fazia o trajeto entre as cidades de Moscou e São Petersburgo. Segundo a mídia estatal, os 10 ocupantes da aeronave morreram na queda.
A aeronave, fabricada pela brasileira Embraer, estava em voo há cerca de 20 minutos, conforme indicou o site FlightRadar24. Segundo a agência de notícias estatal TASS, estavam a bordo sete passageiros e três tripulantes.
Ainda segundo a Agência Federal Russa de Transporte Aéreo, citando a transportadora que operava o avião que caiu, também estavam a bordo:
Até o momento, oito corpos foram encontrados no local da queda, segundo a agência de notícias Russia-24. A Agência Federal de Transporte Aéreo e o Comitê Investigativo da Rússia declararam que apurações sobre ocaso foram abertas.
“Foi iniciada uma investigação sobre a queda da aeronave Embraer ocorrida esta noite na região de Tver. De acordo com a lista de passageiros, entre eles estão o nome e sobrenome de Yevgeny Prigozhin”, afirmou o departamento.
De acordo com dados de rastreamento de voo do FlightRadar24, o avião, que seria do modelo Embraer Legacy 600, parou de transmitir dados de posição às 18h11, no horário local, provavelmente devido a “interferência/bloqueio na área”, mas o jato continuou a transmitir outros dados por mais nove minutos, até 18h20.
Não está claro o que causou o acidente, e os dados de voo rastreados pelo FlightRadar24 também não oferecem muitas pistas.
Os dados não indicam nehum tipo de descida acentuada antes do avião parar de transmiti-los, embora vídeos divulgados pela imprensa local mostrem um avião em aparende queda livre.
Um canal no Telegram ligado ao grupo militar privado Wagner emitiu um comunicado dizendo que seu fundador Yevgeny Prigozhin morreu no acidente de avião ao norte de Moscou.
O canal já havia veiculado vídeos de propaganda do Grupo Wagner, e o serviço de imprensa oficial de Prigozhin já havia vinculado a ele no passado.
Em 23 de junho deste ano, Prigozhin acusou abertamente os militares da Rússia de atacar um acampamento do Grupo Wagner e matar uma “grande quantidade” de seus homens.
Ele prometeu retaliar com força, insinuando que suas forças iriam “destruir” qualquer resistência, incluindo bloqueios de estradas e aeronaves. “Somos 25 mil e vamos descobrir por que existe tanto caos no país”, disse ele. Mais tarde, Prigozhin voltou atrás em sua ameaça, dizendo que sua crítica à liderança militar russa era uma “marcha de justiça” e não um golpe.
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