22 de novembro de 2024

Justiça apreende jatinho de R$ 37 milhões de Wesley Safadão em ação contra pirâmide; cantor se diz vítima

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Redação, com g1

Veículo de luxo foi penhorado como garantia de retorno do investimento que o cantor fez com o ‘Sheik dos Bitcoins’

Justiça apreende jatinho avaliado em R$ 37 milhões, alvo de batalha judicial com o ‘Sheik dos Bitcoins’ — Foto: WS Shows/Divulgação

 

O jatinho de luxo que estava em posse de Wesley Safadão foi apreendido e teve o uso bloqueado pela Justiça nesta quinta-feira (22), em meio ao impasse sobre a propriedade do veículo. A aeronave avaliada em R$ 37 milhões foi pedida em uma ação movida por um grupo de investidores lesados pelo empresário Francesley da Silva, conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, para ressarcimento das dívidas.

A defesa do cantor alega que Safadão também foi vítima do Sheik, e o veículo foi dado como garantia de que ele teria de volta o valor investido pela empresa.

Francisley Valdevino da Silva, conhecido como ‘Sheik dos Bitcoins’ — Foto: Reprodução/Jornal Hoje

 

Na época do pedido de aresto — um tipo de bloqueio preventivo de um bem para o pagamento de uma dívida — a WS Shows recorreu e conseguiu uma decisão provisória para manter a posse e a operação da aeronave enquanto os procedimentos da transferência da propriedade do avião ocorriam. Com a nova decisão, o jatinho ficou impossibilitado de ser usado.

Segundo a Polícia Federal, o Sheik é líder de um esquema que movimentou cerca de R$ 4 bilhões em fraude no Brasil, envolvendo pirâmide financeira com comercialização de criptomoedas. Francesley está preso desde 3 de novembro, quando foi alvo de operação da corporação.

Wesley Safadão teve jatinho de R$ 37 milhões bloqueado pela Justiça. — Foto: Reprodução

 

O cantor afirmou, por meio de sua assessoria, que foi “vítima” da operação que bloqueou a posse do jatinho.

“A WS Shows foi surpreendida com a recente decisão que determinou o bloqueio do jato, porém já está nas mãos da Justiça para que tudo seja resolvido da melhor e mais justa forma”.

O Ministério Público do Paraná denunciou o Silva pelos seguintes crimes:

  • organização criminosa;
  • crimes contra a economia popular (esquema de pirâmide);
  • lavagem de dinheiro;
  • estelionato;
  • emitir, oferecer ou negociar, de qualquer modo, títulos ou valores mobiliários sem registro prévio de emissão junto à autoridade competente, em condições divergentes das constantes do registro ou irregularmente registrados.

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