Livia, moradora do bairro Siriema I, estava em seu último estágio de gravidez, com mais de 40 semanas e recomendação de cesárea, quando buscou assistência no HNAS. No entanto, a equipe médica teria se negado a realizar o procedimento, enviando-a de volta para casa. Ao retornar ao hospital no dia seguinte, Livia enfrentou uma série de negligências, segundo suas alegações.
A jovem mãe relata uma noite e madrugada de sofrimento e perda de líquidos, enquanto os exames indicavam uma situação crítica, com apenas 12% de líquido amniótico, uma clara indicação de complicações. Mesmo diante disso, a equipe médica teria optado por uma abordagem passiva, conforme relatou a vítima.
A situação se tornou ainda mais desesperadora quando a mãe de Livia, Luciana, teve que intervir, protestando contra a inação da equipe médica. Somente então, quando a situação já estava crítica demais, foi realizada a cesariana. Tragicamente, já era tarde demais, e o bebê havia aspirado mecônio, resultando em uma grave infecção pulmonar, de acordo com a família.
O que diz a Secretaria de Saúde
Diante dessas acusações graves, a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela gestão do HNAS, informou em nota divulgada no início da noite de hoje que o secretário Alexei Vinicius tomou conhecimento do caso pelas redes sociais e não foi comunicado oficialmente. Mesmo assim, pediu apuração e instaurou auditoria para verificar se houve negligência por parte da unidade hospitalar. Solicitou ainda ao diretor médico do HNAS a análise do prontuário e, através desse parecer, tomará as providências cabíveis caso sejam necessárias.