Elas foram recebidas pelo Vereador Antônio Alexandre que, do plenário da Câmara leu as faixas que elas levavam e cobrou do Prefeito Raimundo Caires uma solução para “essa grave situação de perigo que passam essas crianças todos os dias, na sua ida e na volta das escolas, enquanto as mães ficam aflitas sem saber o que pode acontecer com elas nesse trajeto.” Além de outras, estavam ali Maria do Socorro, Rosenilda, Jaqueline, Laurelice, e muitas outras Marias que se queixavam do tempo chuvoso: “olhe, senhor, dá dó ver os meninos pequenos sair nessa chuva, nesse tempo frio, muitos deles não tem nem capa pra ir para escola. O que a gente quer é um ônibus, um micro, um transporte para levar e trazer nossos filhos que estudam na Escola Casa da Criança 2, nas Escolas Reunidas, no João Bosco, no Cempa, no Polivalente, Benjamim Sodré”.
As mães da Prainha procuraram também o jornal Folha Sertaneja para falar do motivo de suas presenças nesta sessão da Câmara. D. Edileuza disse que “as crianças correm muito perigo nesse caminho e nós ficamos tudo aflitas”. Edjane completou que “além do risco de cheira-cola que tem pelo caminho, tem também o perigo do trânsito na ponte”. Janedark e Valtenira defendem mesmo “que a Prefeitura faça ali uma escola para os meninos de 1ª a 4ª série (ensino fundamental).
O repórter perguntou se já haviam conversado com a Secretária de Educação ou com o Prefeito e elas disseram que ainda não.