18 de outubro de 2024

Detento fica ferido após provocar confusão na delegacia de Glória-BA

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Fatos históricos provam que nem todos nascem para ser líder ou com o espírito de liderança; Napoleão Bonaparte e Hitler são bons exemplos, cada um ao seu modo. O personagem central dessa matéria é prova que mesmo encarcerado, tem que haver diplomacia e a conquista do respeito vem com o tempo. 

O agricultor José Paulo Silva dos Santos, simplesmente conhecido por Paulo, 25, está preso na delegacia de Glória desde setembro de 2011 acusado de assassinar, em agosto do mesmo ano um homem, a golpes de faca na cidade de Glória (BA); desde então vem tentando seguidas vezes intimidar os demais detentos sem muito sucesso. 

Em uma dessas investidas Paulo agrediu um detento e solicitou que o mesmo falasse para a promotora que quem o agrediu foi o delegado de Glória, Marcos Antônio de Jesus Bacelar, mas o plano não deu certo, pois o delegado descobriu a tempo.

Desde o dia 22 de outubro deste ano, Lindemberg Barbosa de Souza, (Neguinho de Pureza) estava detido na delegacia de Glória também acusado de homicídio (veja aqui), até que Paulo tentou intimidá-lo e, na quinta-feira, (29/11) aconteceu a agressão.

Segundo os demais detentos, Paulo teria iniciado tudo, Neguinho revidou e ambos entraram em luta corporal, sendo interrompidos pelos agentes de plantão que acionaram o SAMU.Paulo foi levado para o hospital Nair Alves de Souza com uma fratura no maxilar, Neguinho foi transferido para o Presídio Regional em Paulo Afonso (BA).

Em busca da cirurgia

Paulo deu entrada no HNAS na quinta-feira (29), foi constatado a fratura no maxilar, porém não havia médico especialista de plantão no momento para realizar os procedimentos; no Sábado (01/12) foi encaminhado para Arapiraca-AL, ao chegar a unidade médica alagoana o paciente foi recusado, pois não havia a regulação, ou seja não havia os documentos necessários para a internação, retornando a cidade de Paulo Afonso.  

Desde o dia do acontecimento o delegado de Glória, Marcos Antônio de Jesus Bacelar, junto com outros agentes tem acompanhado e escoltado o detento, desviando assim de suas funções; segundo o delegado, a falta de efetivo provoca esses desvios de funções, agentes que poderiam está investigando crimes estão escoltando detentos.

Até o fechamento dessa matéria Paulo aguardava um encaminhamento para Salvador-BA a fim de serem realizados os procedimentos cirúrgicos. 

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