18 de outubro de 2024

Os personagens que marcaram a greve da PM em Paulo Afonso. Saiba por quê

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Durante os oito dias da greve da Polícia Militar em Paulo Afonso, muito se viu e ouviu falar em muitos acontecimentos e a população local acompanhava tudo pela imprensa falada (Rádios) e escrita (Sites). Foi aí que três homens, três personagens se tornaram protagonistas nas ações e na mídia pauloafonsina, durante esse período. Saiba por quê:

Soldado Lourival Moreira ou “Moreirão” – Foi o líder da greve dos policiais militares em Paulo Afonso. Coordenou as assembleias e o aquartelamento da tropa no 20º BPM. Estava no seu papel, uma vez que é o atual presidente da Associação dos Sargentos e Soldados da PM na região de Paulo Afonso. Soube conduzir o movimento de forma pacífica e conquistou o respeito da tropa. Mostrou humildade, quando teve que explicar uma declaração concedida ao site ozildoalves, causando em princípio, um certo constragimento entre a PM e o Exército, mas logo se prontificou em se explicar e disse que foi apenas mal interpretado, e que os homens do exército estavam sim, fazendo um bom trabalho nas ruas de Paulo Afonso. O momento mais tenso de Moreirão foi no penúltimo dia da greve, na sexta-feira (10), quando discordou do comandante, o Ten./Cel. Ubirajara, em liberar alunos da PM ainda em formação, para patrulharem as ruas da cidade, quase foi preso pelo comando do 20º BPM.

Delegado Mozart Cavalcante – Coordenador da Polícia Civil na Região de Paulo Afonso, se destacou pela tomada de decisões e pelas ações imediatas e providenciais ao longo da greve. Logo no primeiro dia da paralisação, teve a iniciativa e sensibilidade de solicitar da Justiça, à suspensão de todas as festas e eventos já marcados para acontecer em Paulo Afonso, Glória e Santa Brígida. Solicitou também limitar o horário de funcionamento de Bares e Restaurantes enquanto perdurasse a greve. Outra participação importante do delegado, foi a de tranqüilizar a população e comerciantes, no momento em que uma onda de boatos maldosos, de supostos assaltos e arrastões, se espalhava nas ruas da cidade, o que gerou um clima de pânico nas pessoas. De forma rápida e acertadamente, provocou uma reunião com o Exército, Prefeitura, Gerentes de Bancos, Lojistas e a Imprensa, o que foi determinante para que a cidade não fugisse à sua normalidade, assim, as agências bancárias e o comércio mantiveram as portas abertas, mesmo no momento mais crítico da paralisação.

Major Roberto Angrizani – Comandante da 1ª Companhia de Infantaria, foi um dos principais responsáveis, durante o período de paralisação da Polícia Militar em Paulo Afonso, em garantir a tranquilidade e preservar a manutenção e a ordem pública na cidade. Foi estrategista em suas ações, em pouco tempo estudou e planejou trabalhar de forma conjunta com a Polícia Civil, Rodoviária Federal, Guarda Municipal e Agentes de Trânsito. Várias medidas preventivas e até mesmo algumas apreensões foram feitas sob o seu comando. Mesmo com a falta que fez a PM, a população se sentiu mais protegida com a presença do exército nas ruas. Sempre seguro nas declarações e transmitindo a confiança que é peculiar do exército brasileiro, Angrizani também soube explorar o trabalho com a imprensa, não só para se aproximar da população, como para mostrar que a situação estava sob controle. Boletins de Ocorrências foram enviados diariamente para todos os órgãos de imprensa local, sem discriminar qualquer que seja, mostrando trabalho, organização, comprometimento com a informação, e parceria com a imprensa e consequentemente com os cidadãos pauloafonsinos.

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