18 de outubro de 2024

Termina a greve de policiais militares e bombeiros na Bahia

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Greve foi encerrada após assembleia na noite deste sábado / Crédito: Almiro Lopes/ Arquivo CORREIO

Gilvan Reis e Mayra Lopes 

Depois de 12 dias de paralisação, o comando de greve do grupo de policiais militares e bombeiros baianos, paralisados desde a noite do último dia 31 de janeiro, retomarão as atividades a partir deste domingo (12). A decisão de encerrar a greve foi tomada durante assembleia realizada neste sábado (11), no Sindicato dos Bancários, no bairro dos Aflitos, no Centro de Salvador. 

Os militares terão reajuste de 6,5% retroativo a janeiro deste ano. Em contrapartida, os militares abriram mão da revogação do decreto de prisão dos policiais e bombeiros envolvidos nas ações grevista.

De acordo com a categoria, a via judicial será o caminho direto para tentar negociar a liberação dos PM’s presos. Além disso, os policias militares garantiram que farão o policiamento ostensivo durante os dias de Carnaval. 

Na manhã da última quinta-feira (09), policiais ligados a Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia) desocupou o prédio da Assembleia da Assembleia Legislativa do Estado (ALBA), no Centro Administrativo (CAB).

Desocupação da Assemble
ia: o começo do fim
Desde que os grevistas entraram no prédio, logo após a assembleia do dia 31 de janeiro, o local se transformou no palco principal dos impasses e também dos conflitos. Cerca de 250 pessoas, entre membros da corporação e familiares, ocupavam o local e transformaram o Centro Administrativo em uma área militarizada. 

No começo da semana, mais de 1.400 militares do Exército, 200 PM’s de companhias especiais, 50 homens da Força Nacional de Segurança e agentes da Polícia Federal fizeram um cordão de isolamento em toda a área e controlaram o fluxo de pessoas até o último de ocupação. Durante o período, houve momentos diversos de tensão entre os manifestantes, os apoiadores e as Força Armadas, que tinham como ordem a reintegração de posse do prédio.  Bombas de gás de efeito moral, cassetetes e spray de pimenta foram usados para manter a ordem. 

Com a divulgação de conversas em que o líder do movimento, Marco Prisco, foi flagrado conversando com um colega grevista e tratando de ações de intimidação como queima de viaturas e fechamento de rodovias, na noite de quarta-feira (08), o clima de tensão aumentou na Assembleia. Na madrugada, o advogado de Prisco informou que negociava a rendição e a saída do grupo, sem Prisco que foi detido dentro do prédio, se deu de forma tranquila. 

Mesmo com a visível perda de força do movimento, o grupo ligado a Aspra decidiu manter a greve esperando também a adesão de outras associações, o que não ocorreu. Em diversas cidades do interior, a rotina de trabalho foi voltando ao normal. 

Avanço nas negociações
Desde o começo da última terça-feira (07), o governador Jaques Wagner deu sinais de que as negociações estariam avançando e que a greve poderia acabar a qualquer momento. Segundo ele, o diálogo se estendeu e o único impasse para o fim da greve era sobre a anista aos PMs acampados na ALBA. Sobre o pagamento de gratificações, um dos pedidos dos PMs, o governador admitiu a possibilidade de incorporar o benefício ao soldo dos policiais.

“Nós, ao longo de cinco anos, concedemos 30% de aumento real. E eu tenho limite na folha. As negociações são em torno desse valor, da chamada GAP 4, e eventualmente até da GAP 5, mas evidentemente isso terá que ser partilhado ao longo de 2013, 2014 e até 2015. Se for para pagar alguma coisa imediatamente agora, não há menor espaço, porque eu não tenho espaço fiscal para fazê-lo", afirmou mais cedo o governador.

Na quarta-feira, o líder dos grevistas Marco Prisco, presidente da Aspra e líder dos grevistas, disse em entrevista a emissoras locais de televisão que as negociações sobre o pagamento de gratificações de atividade policial V e IV (GAPs) podem ficar para depois, pois a prioridade é a anistia dos PMs.

Greve foi encerrada após assembleia na noite deste sábado / Crédito: Almiro Lopes/ Arquivo CORREIO

Gilvan Reis e Mayra Lopes 

Depois de 12 dias de paralisação, o comando de greve do grupo de policiais militares e bombeiros baianos, paralisados desde a noite do último dia 31 de janeiro, retomarão as atividades a partir deste domingo (12). A decisão de encerrar a greve foi tomada durante assembleia realizada neste sábado (11), no Sindicato dos Bancários, no bairro dos Aflitos, no Centro de Salvador. 

Os militares terão reajuste de 6,5% retroativo a janeiro deste ano. Em contrapartida, os militares abriram mão da revogação do decreto de prisão dos policiais e bombeiros envolvidos nas ações grevista.

De acordo com a categoria, a via judicial será o caminho direto para tentar negociar a liberação dos PM’s presos. Além disso, os policias militares garantiram que farão o policiamento ostensivo durante os dias de Carnaval. 

Na manhã da última quinta-feira (09), policiais ligados a Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia) desocupou o prédio da Assembleia da Assembleia Legislativa do Estado (ALBA), no Centro Administrativo (CAB).

Desocupação da Assemble
ia: o começo do fim
Desde que os grevistas entraram no prédio, logo após a assembleia do dia 31 de janeiro, o local se transformou no palco principal dos impasses e também dos conflitos. Cerca de 250 pessoas, entre membros da corporação e familiares, ocupavam o local e transformaram o Centro Administrativo em uma área militarizada. 

No começo da semana, mais de 1.400 militares do Exército, 200 PM’s de companhias especiais, 50 homens da Força Nacional de Segurança e agentes da Polícia Federal fizeram um cordão de isolamento em toda a área e controlaram o fluxo de pessoas até o último de ocupação. Durante o período, houve momentos diversos de tensão entre os manifestantes, os apoiadores e as Força Armadas, que tinham como ordem a reintegração de posse do prédio.  Bombas de gás de efeito moral, cassetetes e spray de pimenta foram usados para manter a ordem. 

Com a divulgação de conversas em que o líder do movimento, Marco Prisco, foi flagrado conversando com um colega grevista e tratando de ações de intimidação como queima de viaturas e fechamento de rodovias, na noite de quarta-feira (08), o clima de tensão aumentou na Assembleia. Na madrugada, o advogado de Prisco informou que negociava a rendição e a saída do grupo, sem Prisco que foi detido dentro do prédio, se deu de forma tranquila. 

Mesmo com a visível perda de força do movimento, o grupo ligado a Aspra decidiu manter a greve esperando também a adesão de outras associações, o que não ocorreu. Em diversas cidades do interior, a rotina de trabalho foi voltando ao normal.&nb

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