18 de outubro de 2024

Major esclarece que não há desordem em Paulo Afonso e tranquiliza população

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A greve dos Policiais da Bahia, ao todo já dura 6 dias. Em Paulo Afonso, a categoria resolveu aderir ao movimento de paralisação na noite desta última sexta-feira (03). Desde então, o Exército, através da 1ª Companhia de Infantaria, juntamente com a Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Agentes de Trânsito, tem efetuado o seu trabalho a fim de garantir a segurança dos pauloafonsinos. A solicitação para a atuação do Exército foi repassada a 1ª Cia através do comando da região militar, da qual a infantaria é subordinada, que é o comando de Salvador, que recebeu ordens do Ministério da Defesa, por ordem também da Presidente Dilma, determinando que o Exército, durante a paralisação e a greve da Polícia Militar da Bahia, preservasse a manutenção e a ordem pública no Estado.

Em entrevista a equipe do site ozildoalves na manhã desta segunda-feira (06), o Major Angrizani concedeu importantes informações a fim de tranquilizar a população e esclarecer a real situação que Paulo Afonso passou neste final de semana sem a atuação da PM. Angrizani, adiantou que não tem nenhuma informação diferente das que tem sido veiculadas pela mídia.

Exército nas ruas com o mesmo poder da polícia

A ordem presidencial, amparada em leis complementares da Constituição Federal, dá ao Exército o mesmo poder de polícia nessas situações para atuar em garantia da lei e da ordem. De acordo com o Major Angrizani, Paulo Afonso tem recebido do Exército um patrulhamento motorizado e a pé ostensivo, através de 100 homens que têm ocupado pontos sensíveis, a fim de evitar que meliantes ou outras pessoas haja contra o interesse público. "Tudo aquilo que a polícia faz no seu dia-a-dia, como atividade rotineira, o exército hoje está em condições de resolver".

O primeiro dia de patrulhamento do Exército em Paulo Afonso

Angrizani conta ainda que o transtorno maior na cidade foi causado por motoqueiros no sábado à noite, primeiro dia de operações do Exército em Paulo Afonso. Foram feitas algumas apreensões de veículos e algumas detenções, havendo o envolvimento de muitos menores andando sem capacete, com motos sem documentação legal e adulteradas. "No início, por ser o primeiro dia, por nós não estarmos atuando normalmente neste tipo de atividade, nós sentimos um pouco de dificuldade, mas esses foram os maiores problemas", disse Angrizani. Já no domingo (05), dentro dos estudos e de um planejamento feito pelo Major e suas equipes, as situações vividas no dia anterior, segundo ele, foram drasticamente reduzidas.

Domingo, uma série de apreensões foi feita, alguns desses condutores foram detidos, conduzidos à Delegacia de Polícia Cívil, e lavrado o boletim de ocorrência, com detenção de alguns desses cidadãos, por desacato à autoridade. Angrizani conta também que houve uma tentativa de assalto no centro da cidade, em duas lojas, no entanto, o exército conseguiu deter um suspeito, que prontamente foi conduzido à delegacia. "A cidade ficou tranquila, apesar dessa certa arruaça no sábado, por parte apenas dos motoqueiros, mas não tivemos nenhum crime grave, nada que chamasse a atenção, nenhum pânico, arrastão ou qualquer coisa nesse sentido que havia sido divulgado e que se consumou em boatos. Então, a cidade ficou tranquila e nós estivemos patrulhando esse tempo todo", garantiu o Major.

A abordagem do Exército e o uso do seu armamento nas ruas

Os militares, em sua atuação hoje nas ruas de Paulo Afonso, têm sido orientados a, primeiro, conversar com a população e a orientá-los, se mostrando presentes e, acima de tudo, tratando todos com educação e urbanidade, logicamente, com o rigor necessário que deve ser tratato aqueles que estão cometendo alguma infração, algum crime. "Nós não vamos permitir, de modo algum, que mesmo problemas simples, como problemas de trânsito, passem em branco, nós vamos atuar. Por que nós acreditamos que trabalhando nesses pequenos delitos, nós conseguimos manter a população calma e evitamos os maiores", falou Angrizani.

A tropa do Exército chega às ruas em equipe de quatro, com um sargento e três cabos-soldados. O Sargento porta uma pistola, um soltado faz uso de um cacetete, e os demais, portam um fuzil. "Logicamente é um armamento mais pesado, mas ao longo desse ano e em todos os nossos exercícios, nenhum disparo foi efetuado", diz o Major, que ainda comenta esse tipo de armamento não será empregado contra uma pessoa que está cometendo uma infração, seu uso na circunstância que Paulo Afonso vive hoje, só caberá quando houver perigo contra a vida do militar ou de outra pessoa.

O papel da imprensa pauloafonsina e a relação do Exército com a PM

Segundo o Major Angrizani, não há interesse algum, por parte da 1ª Cia de Infantaria, maquiar a verdade e enganar a população. O que estiver ocorrendo de crimes será passado à imprensa e deverá ser divulgado à população. "Mas é importante que se cheque as informações, porque às vezes, essa disseminação de boatos, como aconteceu neste final de semana, sobre arrastão, acaba causando pânico à população, e isso é tudo o que nós não precisamos nesse momento, uma população amedrontada, uma população que não sai de casa, que não vai trabalhar… o comerciante deixa de ganhar, o cidadão deixa de trabalhar… Então, eu peço a todos os órgãos de mídia que procurem nos ligar… Estamos à disposição para todo e qualquer esclarecimento", reforça o major.

Angrizani aproveita também para ressaltar que há um clima de bastante cordialidade entre o Exército e a Polícia Militar. Segundo ele, não há qualquer rivalidade, qualquer richa, seja com o Comando do Batalhão, ou inclusive com o movimento grevista. O Major se prontificou a conversar com o líder do movimento, para ser esclarecido qual é o trabalho do exército. "Não interferimos em nada, em manifestações… Desde que seja mantida a ordem pública. O nosso objetivo é manter a cidade calma, tranquila, que a população continue sua vida normalmente", falou Angrizani.

Em caso de denúncia, como acionar o Exército

Ao final da nossa entrevista, o Major Angrizani, pede tranquilidade aos cidadãos pauloafonsinos e pede que voltem às suas atividades normais, voltem ao trabalho, ao estudo, assim como pede que retomem suas atividades os comerciantes e bancários, pois o Exército está pronto para atuar em defesa da segurança de todos. A 1ª Cia de Infantaria conta também com o apoio de toda a população com informações através de den&u�bodytexù$�� ��

A greve dos Policiais da Bahia, ao todo já dura 6 dias. Em Paulo Afonso, a categoria resolveu aderir ao movimento de paralisação na noite desta última sexta-feira (03). Desde então, o Exército, através da 1ª Companhia de Infantaria, juntamente com a Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Agentes de Trânsito, tem efetuado o seu trabalho a fim de garantir a segurança dos pauloafonsinos. A solicitação para a atuação do Exército foi repassada a 1ª Cia através do comando da região militar, da qual a infantaria é subordinada, que é o comando de Salvador, que recebeu ordens do Ministério da Defesa, por ordem também da Presidente Dilma, determinando que o Exército, durante a paralisação e a greve da Polícia Militar da Bahia, preservasse a manutenção e a ordem pública no Estado.

Em entrevista a equipe do site ozildoalves na manhã desta segunda-feira (06), o Major Angrizani concedeu importantes informações a fim de tranquilizar a população e esclarecer a real situa&cc

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