Em viagem à cidade de Paulo Afonso, no dia 23 julho, a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna, fez visitas de inspeção à base do Samu, ao Hospital Municipal, ao Hospital Nair Alves de Souza, à UPA dedicada a Covid e à Policlínica de Paulo Afonso. Na oportunidade, conversou com médicos e gestores que atuam em todas essas unidades, identificando as ações de proteção contra a pandemia, bem com as relações de trabalho.
Essas visitas foram acompanhadas por Luís Carlos D’Angio (diretor regional do Sindimed) e Frederico Reis (delegado do Cremeb), num momento em que, segundo as estatísticas do município, tem aumentado o registro de casos de Covid na cidade, que contabiliza 14 óbitos por Covid-19.
Problemas no Samu
Na base do Samu, houve denúncia de que os macacões descartáveis estão sendo reutilizados porque não tem quantidade suficiente para a demanda do trabalho. Embora a lavanderia do Hospital Municipal informe que só faz a lavagem dos macacões de tecido (que são reutilizáveis), tem documentos no Samu comprovando o contrário. Além disso, foi relatado que os testes rápidos para Covid estão com fluxo de reposição irregular.
Outro problema identificado foi que o serviço é penalizado quando ambulâncias simples atendem chamados a pacientes que testam positivo, mas não podem fazer o transporte dos mesmos, tendo que aguardar no local, por duas ou três horas a ambulância especializada. Isso, além de reduzir a capacidade de atendimento, gera certa comoção na população dos locais.
Quatro médicos do serviço já foram afastados por Covid, todos já em processo de retorno, mas o risco de contaminação é grande, dada a frequência com que o Samu transporta pacientes com Covid.
Os profissionais da unidade se queixam que prefeitura não está pagando adicional noturno aos médicos plantonistas. E também que, embora estejam no Reda, não recebem o adicional de insalubridade. O Sindicato vai buscar interlocução com a prefeitura para discutir o assunto.
Outra dúvida levantada pelos profissionais é se o seguro por afastamento vale somente para quem se afasta por 15 dias ou para todos que estão no grupo de risco e já estão afastados há alguns meses. O corpo jurídico do Sindicato está analisando o que a legislação determina em relação a isso.
Hospital Municipal
O setor dedicado a Covid no hospital foi desativado e transferido para UPA especializada, que tem ambulância dedicada. O hospital tem estrutura de UTI construída recentemente, com 10 leitos (nove normais e um de isolamento), mas ainda não está em funcionamento porque aguarda contratação dos médicos intensivistas e de um responsável pela Unidade.
Dos 25 médicos que atuam na unidade, já houve cinco afastamentos por Covid. Destes, três retornaram e dois permanecem afastados. Como medida protetiva ao grupo de risco, três médicas estão afastadas. Duas por comorbidade e uma gestante. Todas recebendo normalmente os vencimentos.
Assim como ocorre no Samu, no hospital também é irregular o fornecimento de kits de teste rápido, os profissionais apontam inconstância do envio por parte da Secretaria Municipal de Saúde. Isso é ainda mais preocupante porque a lavanderia do hospital recebe roupa proveniente da UPA dedicada e do Samu. Da UPA Covid só as roupas de cama, as de utilização pessoal dos médicos são lavadas lá mesmo.
No hospital predominam contratos via Reda e alguns CLT remanescentes. Foi apurado ainda que foi instalado recentemente na unidade um dos três aparelhos de tomografia da cidade, mas o equipamento ainda não está em funcionamento.
Hospital Nair Alves de Souza
Conhecido como antigo hospital da Chesf, a unidade está sendo paulatinamente transferida para a prefeitura (25% a cada trimestre) no espaço de um ano, obedecendo a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). O hospital é referência para emergências em toda microrregião. É unidade obstétrica e neonatologia de referência.
De caráter geral, localizado na área mais central da cidade, o hospital dispõe de emergência para adultos e crianças, maternidade, ortopedia, anestesiologia, cirurgia geral, pediatria e neonatologia.
Segundo o diretor médico, Fábio Romão, durante o compartilhamento de gestão a parte médica é assumida pelo município, na pessoa da Dra. Juli Caroline Nóbrega. A mudança tem impacto nos contratos, que passam a ser responsabilidade da prefeitura. A Chesf terceirizava a contratação dos médicos através de empresa gestora, que adotava o regime CLT com todos os direitos. Agora, relatam os médicos, são na modalidade Reda, mantendo direito a férias e 13º, mas sem FGTS.
Nesse período da pandemia, o gestor da Chesf relata que teve dificuldade de aquisição de EPI, mas já está praticamente regularizada. As máscaras N-95, que eram só para a emergência e áreas críticas expostas à Covid já estão sendo disponibilizadas para os demais profissionais e as capas de tecido já foram praticamente substituídas pelas descartáveis.
Os testes rápidos para Covid do pessoal do hospital foram feitos inicialmente pela prefeitura e, agora, a Chesf está repetindo a testagem. Pacientes com suspeita são encaminhados para a UPA Covid, que fica anexo ao hospital.
A unidade não tem isolamento na emergência para suspeitos de Covid. E já dois médicos positivaram para Covid. Outros três obstetras se afastaram por Covid, mas já retornaram. E há quatro afastados na pediatria por estarem no grupo de risco.
UPA dedicada a Covid
A inspeção realizada pelo Sindicato identificou que os procedimentos de segurança estão sendo observados na unidade, com utilização do macacão impermeável, avental descartável e tubo de desinfecção (Senai-Cimatec). Três luvas são utilizadas por cada profissional, sendo a mais externa substituída a cada procedimento. Dentro da unidade, onde é climatizado também há utilização de capa de couro impermeável. Apenas um médico foi afastado por Covid.
Dois plantonistas, sendo um na triagem e respirador e outro para UTI e sala amarela, fazem jornadas de 12 horas, com a retirada e recolocação dos EPIs a cada 6 horas. A unidade dispõe de quatro leitos UTI na sala vermelha e outros 10 na sala amarela, que estão plenamente ocupados, refletindo o aumento nas internações. A ala de síndrome gripal tem três leitos, com apenas um disponível no momento da visita.
Os contratos são via Reda, com 60 dias para pagamento. Cada mês trabalhado só é pago ao final do subsequente.
Policlínica
Um consórcio de nove prefeituras mantém a unidade, que ainda recebe do Estado a infraestrutura e 40% do custeio. A contratação dos médicos é pela CLT e o ingresso por concurso público.
A principal demanda (46%) é oriunda de Paulo Afonso. Duas triagens para quem vem de outros municípios, uma no ônibus e outra na chegada à unidade. Atendimento por agendamento, nos moldes do SAC.
A estrutura está adaptada para a pandemia com marcação de distanciamento na sala de espera e no acolhimento. A unidade faz exames de ressonância, tomografia, endoscopia e, colonoscopia, esses dois últimos suspensos, no momento, por falta de anestesiologista. A sala de pé diabético ainda não tem cirurgião vascular.
Os pacientes também podem fazer teste ergométrico, eletrocardiograma, ecocardiograma, mamografia, eletroencefalograma, ultrassonografia e Raio X. A empresa Telediagnóstico dá suporte aos laudos da área de bioimagem.
Finalmente dizer o que, contra argumentos não há fatos.
Contra fatos não há argumentos.
Prefeito, cadê aquela cidade que o Sr dizia, melhor saúde da Bahia, outra premissa do gestor, a cidade que pode dormir de portas e janelas abertas.
Prefeito, deixa de blá blá blá.
Mesmo com algumas dificuldades. Paulo Afonso e seu gestor estão de parabéns.
Melhor interior com organização da cidade .
👏👏👏👏👏
E uma abesurdo, como e que funcionar , raio x, tomografia, ressonância, sem ter uma medico responsável pela unidade, e só colocar os aparelho e pronto, tem que ter um medico responsável que fique na unidade, não e só lauda os exames a distancia e pronto…
Tem diretor médico na unidade, o modelo telemedicina é utilizado em todo o mundo , tu sabe de nada doido. Cada um com exame laudado leva para o especialista que solicitou.
A diferença ta aí.
Tu ta vendo porque ainda tem politicos de merda sendo eleitos ?
A CIDADE ESTA ENTREGUE AS BARATAS. A CIDADE, ESTA SEM COMANDO. O PIOR É QUE OS IDIOTAS AINDA QUEREM ANILTON DE VOLTA. COMO SE ANILTON FOSSE DIFERENTE DE LUIZ DE DEUS. VAI FICAR A MESMA PORCARIA. SÓ É DIFERENTE NA IDADE. A POLITICAGEM É A MESMA. OS SECRETARIOS SERÃO OS MESMOS. OS PUXAS SACO SERÃO OS MESMOS. DURANTE SEUS OITO ANOS, ANILTON NÃO FEZ COISA NENHUMA. SE VOÇÊS, ACHAM QUE PRAÇAS, E ASFALTO, É ALGUMA NOVIDADE, ENTÃO ELE FEZ. OLHEM PRA O BAIRRO SIRIEMA, BARROCA. OLHAM NADA. POIS LÁ NÃO MORA NENHUM AMIGO DE VOÇÊS.
A SAÚDE EM PAULO AFONSO, ESTA UMA PORCARIA, E SEMPRE ESTEVE. INTERESSANTE, É QUE DURANTE ANOS, DOIS MÉDICOS ESTIVERAM NO COMANDO COMO PREFEITO: LUIZ DE DEUS, E ANILTON. ANILTON, ATÉ A MATERNIDADE DO BTN FECHOU. NA SUA GESTÃO, TROCOU POR QUATRO VEZES O SECRETÁRIO DE SAÚDE. JÁ LUIZ DE DEUS, PEGOU UMA MARRETA E ACABOU DE QUEBRAR TODA SAÚDE. ATÉ QUE CONSEGUIU FAZER DE SEU GENRO, O ANTIPATICO LUIZINHO, SECRETÁRIO DE SAÚDE. EITA ELEITOR IDIOTA É O POVO DE PAULO AFONSO. EU JÁ FUI IDIOTA, MAS NÃO SOU MAIS.
Agora estamos lascados
Esse SAMU já era ,,já foi bom ,,,a enrregularidade começa com ela parte administrativa que estão fazendo o que quer ,,já sabe o que estou falando né 💴💴💴💴
Pede pra sair e sa vaga pra quem quer trabalhar .
Ta na hora de um concurso temporario
estamos entregue às baratas só Deus por nós pense nuns prefeito miserável