“Um apaixonado pelo sertão, sua cultura e sua cidade”. Esta é a definição que Jorge Robson de Andrade, o “gatão” (apelidado assim por um tio aos 06 meses de idade), faz de si mesmo. Filho de Laudelino Andrade (em memória), ex-funcionário da Chesf e de Francisca Romana de Andrade (Sociedade São Vicente de Paulo), é irmão de: Damião, José Raimundo, Cilene, Engrança, Socorro, Justiniana e Luciana.
Nascido em 04 de março de 1963, o tio que o apelidara, não imaginava que o pequeno Jorge, hoje com 1,90m, faria jus à brincadeira do passado. Casado com Sheyla Cristina Freire (professora da rede municipal), é pai de Clara Maria e Clarissa de Clara, 23 e 21 anos respectivamente.
Os espaços vazios próximos à Rua Monsenhor Magalhães (Rua do Coqueiro à época), eram ocupados por ele e seus amigos nos tradicionais jogos de bola (um dos locais preferidos era onde hoje se localiza o posto Avenida), e, como que em uma brincadeira, ele ajudava a sua tia vendendo pastéis, doces e outros produtos que a mesma produzia a fim de conseguir algum dinheiro pra curtir os cinemas da época (os saudosos Coliseu, Palace e São Francisco).
Aos 15 anos, juntamente com o amigo Amaury Vicente (hoje, oficial do exército em Brasília), produziam talha em madeira e pintura em tela e forneciam para o antigo artesanato da Chesf. Foi atleta defendendo a camisa do Colepa em diversas modalidades do basquete (naturalmente) e Handball.
Nesta mesma escola, concluiu o curso Técnico em Agropecuária e, após uma disputadíssima seleção, ingressou no curso de Guia de Turismo promovido pela Prefeitura (gestão Abel Barbosa), Chesf e Bahiatursa, através do Senac. É um exímio pesquisador e estudioso do cangaço e suas vertentes. Foi professor “relâmpago” na escola estadual Quitéria Maria de Jesus no bairro Tancredo Neves.
Ao tempo que trabalhava como técnico na área da agropecuária (desapropriação das terras atingidas pela barragem de Itaparica, a serviço da Themag e Hidroservice e na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso entre
Em 2002 ingressou, através de concurso público (1º lugar), na Agência Estadual de Defesa Agropecuária (ADAB), na função de técnico de fiscalização, conciliando suas ações de fiscalização, com outra vocação que é o contato com o homem do campo, os orientando e prestando os mais diversos auxílios “para que, cada vez mais o nordeste, e em especial, a nossa região possa explorar suas riquezas, respeitando o meio ambiente, para que as gerações futuras ainda usufruam daquilo que tivemos o privilégio de conhecer e desfrutar”, conclui o nosso “homem da terra”.