16 de abril de 2024

Entre mudanças no legislativo à saída de Luiz Aureliano, tudo suplica pela consciência do eleitor

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A sessão ordinária da Câmara Municipal de Paulo Afonso, começou, nesta segunda-feira (01), sua caminhada final para esta legislatura. Alguns podem voltar, muita gente não acredita que o desempenho ruim dos parlamentares, e aqui é preciso dizer: indistintamente, será refletido nas urnas. Apostam numa renovação de no máximo 5%. “Mundam-se duas ou três cadeiras e olhe lá”, falam os pessimistas.

Os otimistas, leiam-se: os candidatos à vereança, acham que a coisa mudará significativamente. Não muda, pelo simples fato do eleitor ainda não está amadurecido suficientemente, ou tenha o simples conhecimento do que de fato compete a um vereador, caso contrário, parte dos legisladores de hoje, não estariam nas cadeiras vermelhas.

O povo, grosso modo, ver o vereador como o (a) camarada que resolverá um problema seu, e não como fiscal do município, e não como alguém que seja ponte entre comunidade e prefeitura. Alguém, por exemplo, que precisa de certa formação para votar a Lei Orgânica do município que rege as diretrizes seguidas pelo Executivo e Legislativo, não raro, parte deles não sabem se quer o que estão votando, apenas que a determinação é para “sim” ou “não” de acordo com a vontade do prefeito.

Uma Câmara ativa e independente a esta altura do campeonato, já teria desvendado o mistério das multas aplicadas pelo radar que estava irregular, segundo o então técnico do IMABETRO, Nilton Oliveira, cuja cabeça rolou poucos dias depois da afirmativa na Casa do povo.

Quantos não tiveram prejuízos e estão até hoje com veículos atrasados. À época, Nilton afirmou categoricamente que o radar em questão, localizado ao lado da Caixa Econômica, fazia leituras com até 10km a mais. Alguns condutores colecionavam multas e até hoje não sabem o que aconteceu. Um acinte! Um absurdo! Culpa nossa que votamos com a barriga ao invés de usar o cérebro. ESTE É APENAS UM EXEMPLO.

A renovação

De saída, candidatos cujo perfil coincide com as necessidades de uma Câmara Municipal ou vamos mais: com a pluralidade necessária, desde a disputa, como se pode perceber agora, já estão alijados do processo. Ou porque não têm como bancar a “sede” dois eleitores, ou porque têm brios suficientes para não participar da vassalagem corriqueira quer para um lado ou outro do tabuleiro eleitoral.

Ficam de fora, em regra: políticos jovens, mulheres, ou independentes, que pensem e andem com suas próprias pernas.

Aureliano é ruim?, pior é sem ele

O vereador Antônio Alexandre (PMDB), bem como o colega Marcondes Francisco (PSD), lamentaram profundamente a saída de Luiz Aureliano (PMDB) do pleito deste ano. “Nós tivemos nossas diferenças no tempo da Chesf, quando você era o diretor do Nair, mas aqui nesta Casa você é um grande parlamentar”, disse Alexandre.

Francisco na mesma linha, disse que alguns políticos até estranham a camaradagem entre eles. “Não somos inimigos, divergimos, mas matemos nossa amizade independente de política”.

Bastidores da saída de Aureliano

Eis aqui uma mercadoria, Aureliano, que vendemos conforme compramos. Me dirijo a você com quem sempre tive uma relação cordial e respeitosa, e adianto que lhe entendo, e fico na torcida para que apareça “outro”, pois, não estamos num regime autocrático, e sim numa democracia em que a divergência é fundamental. Agora sigamos com o disse me disse.

Aureliano contra Anilton “quebrou os braços e as pernas”

Para interlocutores do governo, o mandato de Luiz Aureliano, que foi assegurado com pouco mais de 700 votos, quando este ainda tinha o PT como legenda, se deve muito a máquina guiada por Anilton Bastos (PDT) e até, dizem, a sua participação ativa para elegê-lo.

Aureliano, por seu turno, nunca citou a presença do prefeito como suporte para sua vitória, e sim sua atividade como médico e à frente do Hospital Nair Alves de Souza bem como sua gestão na pasta da saúde. “Sem Anilton como ele poderia agora se reeleger?”, dizem as fontes ligadas ao governo.

Com Paulo de Deus a concorrência é feroz

“Aureliano se vê sem as bases que lhe deram votos e observa que no chapão ficou sem espaço, e veja que ironia, vem ser ele o político que mais levantou o nome de Paulo na Câmara”, dizem interlocutores do PMDB.

Para estes, a saída de Aureliano é estratégica, e seria a fim de evitar uma derrota anunciada nas urnas, dada às suas escolhas políticas. Cumpre dizer que independente da razão, exageros a parte, Aureliano é um excelente parlamentar. Que venham outros.
 

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